São Paulo, domingo, 03 de novembro de 2002
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FILMES Família Lero-Lero Cultura, 15h30.  Brasil, 1954, 80 min. Direção: Alberto Pieralisi. Com Walter D'Ávila, Marina Freire, Renato Consorte. Pressionado pela mulher, pobre funcionário público dá desfalque em repartição. Daí se originam os problemas que vive, mas também as situações cômicas. A calhar para o funcionalismo, que não vê a cor de um aumento há anos. Asas da Liberdade Bandeirantes, 21h30.
(Birdy). EUA, 1984, 120 min. Direção: Alan Parker. Com Matthew Modine, Nicolas Cage. Birdy é o ex-combatente que, após voltar do Vietnã, é recolhido a um hospital militar por se julgar um pássaro. Questões subjacentes: quem é louco e quem não é? O que é ser alienado? À moda de Parker: muito mais fumaça do que fogo. Anunciado há poucos dias pela emissora e agora reprogramado. A Hora do Rush SBT, 23h.
(Rus Hour). EUA, 1998, 97 min. Direção: Brett Ratner. Com Jackie Chan, Chris Tucker, Elizabeth Pena. O detetive Jackie Chan vai para os EUA, a fim de resolver o caso do sequestro da filha de um diplomata chinês. Para seu parceiro, a polícia designa um detetive atrapalhado. À moda de Chan, humor e artes marciais. Rajada de Fogo Globo, 23h05.
(Rapid Fire). EUA, 1992. Direção: Dwight H. Little. Com Brandon Lee, Powers Boothe, Nick Mancuso. Brandon (filho de Bruce) Lee vê as coisas ficarem pretas quando decide depor contra a máfia oriental de Chicago. Mas usará de todos os seus dotes marciais para enfrentar os capangas. Cante Noutra Freguesia Bandeirantes, 0h30.
(Everybody Does It). EUA, 1949, 98 min. Direção: Edmund Goulding. Com Paul Douglas, Linda Darnell, Celeste Holm. Mulher (Holm) de executivo (Douglas) resolve virar cantora de ópera, apesar de seus dotes modestíssimos. Ele tem de bancar a operação. Mas nem tudo será prejuízo. Durante a montagem, ele descobre seu próprio talento de cantor e, sobretudo, a atenção que lhe dedica uma bela cantora (Darnell). Evidentemente, em casa e no palco haverá problemas. Comédia forte da Fox, com roteiro de Nunnaly Johnson. P&B. Legendado. Um Lugar ao Sol Globo, 1h55.
(A Place in the Sun). EUA, 1951, 122 min. Direção: George Stevens. Com Montgomery Clift, Elizabeth Taylor, Shelley Winters. Um elogio ao delírio da paixão, o filme conta a trágica história de amor entre dois jovens de classes sociais distintas, Clift e Taylor. O problema é que, para ficar com ela, Clift dispõe-se a matar sua garota, Shelley. Desfecho trágico por mais de um motivo para esta adaptação de "Uma Tragédia Americana", de Th. Dreiser. Stevens, que sofreu muito com filmes de prestígio, aqui encontra um ponto de equilíbrio entre a produção e a leveza. Clássico. P&B. Texto Anterior: Crítica - Eugênio Bucci: A noite de núpcias Próximo Texto: Próximos Capítulos Índice |
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