São Paulo, domingo, 07 de janeiro de 2001
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FILMES Um Carro Eletrizante SBT, 13h. (Breakout). EUA, 1996, 85 min. Direção: John Bradshaw. Com J. Evan Bonifant, Holly Gagnier. Cientista que desenvolve projeto secreto de bateria superpotente para automóveis, que substituiria a gasolina, tem o filho sequestrado em companhia de dois amigos. Claro, as grandes empresas petrolíferas têm muito a ver com o sequestro, cujo objetivo é deter o projeto. A História sem Fim 3 Record, 13h45. (Neverending Story 3 - Escape from Fantasia). EUA, 1994, 95 min. Direção: Peter MacDonald. Com Jason James Richter. Agora com o pai novamente casado, o jovem Bastian afunda-se em seu fabuloso livro de histórias. Problema: garotos da vizinhança conseguem entrar no livro também, com o que o reino encantado de histórias em que o menino vive fica sob ameaça. Ou: como pôr fim a uma história sem fim? Loucos por Golfe Record, 15h. (Golf Punks). EUA, 1998. Direção: F. Harvey Frost. Com Rene Tardif, Katelyn Wallace. Profissional de golfe desempregado é contratado para ensinar o jogo a jovens não muito convencionais. Comédia do National Lampoon, credencial que não garante muitas gargalhadas. A Volta do Casal 20 Record, 18h15. (Hart to Hart Returns). EUA, 1993, 90 min. Direção: Peter Hunt. Com Robert Wagner, Stephanie Powers. O célebre casal da série de TV enfrenta problemas quando ele tenta comprar uma empresa aérea. Seus inimigos conspiram contra isso. Somente para os aficionados no seriado, se é que eles ainda existem. Visões Assassinas Bandeirantes, 20h. (Visions of Murder). EUA, 1993, 90 min. Direção: Michael Ray Rhodes. Com Barbara Eden, James Brolin. Psicanalista é a suspeita número um de assassinato ocorrido em San Francisco. Um policial investiga o caso e suspeita de que ela esteja sendo vítima de um terrível complô. Mas o verdadeiro conluio se dá contra o telespectador. Ravina Cultura, 23h. Brasil, 1958. Direção: Rubem Biáfora. Com Eliane Lage, Pedro Paulo Hathayer. O humano conecta-se com o natural. A vida humana é análoga às ravinas, que se formam numa terra sempre erodida pela água. Essa metafísica produz um filme estranho, porém fascinante, que, embora feito no Brasil, parece não pertencer ao Brasil. A rigor, é uma raridade: um filme apátrida ou cuja única pátria seria o cinema, paixão de Rubem Biáfora. P&B. Orfeu Globo, 23h. Brasil, 1999, 110 min. Direção: Carlos Diegues. Com Toni Garrido, Patrícia França, Murilo Benício. Como "Orfeu Negro" (1959, de Marcel Camus), adaptação da peça "Orfeu no Carnaval". Orfeu (Garrido) é o compositor de escola de samba que, às vésperas do Carnaval, desperta o ciúme de sua noiva ao se envolver com uma recém-chegada. As críticas habituais ao filme são um tanto vagas. Por exemplo, os atores principais seriam péssimos. Pode ser. Mas o princípio aqui é outro: um filme de grande espetáculo à brasileira, em que até a favela é vista não realisticamente, mas como elemento de desfile de escola de samba. Nesse sentido, um belo filme-enredo. As Vinhas da Ira Bandeirantes, 1h30. (The Grapes of Wrath). EUA, 1940, 128 min. Direção: John Ford. Com Henry Fonda, Jane Darwell, John Carradine. Família de fazendeiros perde sua propriedade durante os anos da Depressão e inicia penosa viagem em direção à Califórnia. Ford, que normalmente enfatiza o papel dos pequenos heróis anônimos na construção dos EUA, aqui os toma no momento de suprema dor, dá a seus personagens, e a seu trajeto, um caráter épico e faz, a partir daí, o mais belo filme sobre esse período crucial da história contemporânea. Sangue de Caçador SBT, 3h30. (Blood of the Hunter). Canadá, 1994, 92 min. Direção: Gilles Carle. Com Michael Biehn, Alexandra Vadernoot. Quando caçador viaja para receber uma herança, deixa sua mulher sozinha, em região isolada do Canadá. Sua mulher fica nas mãos de um psicótico. Só depois descobrirá que o assassino era seu meio-irmão e desafeto inteiro. Gilles Carle foi, nos anos 70, nome de ponta do cinema do Canadá francófono. Agora, pelos modos, faz o que pode para sobreviver. Texto Anterior: Crítica Próximo Texto: Próximos capítulos Índice |
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