São Paulo, domingo, 8 de novembro de 1998

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Malu Mader experimenta a sensação de ser anti-heroína

da Reportagem Local

Depois de viver mocinhas clássicas, Malu Mader interpreta sua primeira anti-heroína. É a sensual e vulgar Paula Lee, uma garota de programa que se apaixona pelo protagonista de "Labirinto". Leia abaixo trechos da entrevista à Folha por telefone.
Folha - Como você compôs Paula Lee?
Malu
- No susto. Sempre soube da Paula. Queria que ela fosse minha. Torcia secretamente por isso. Mas, quando soube que íamos gravar, já estávamos sem tempo para ensaios.
Folha - Como é fazer uma anti-heroína?
Malu
- É uma delícia e é exatamente assim que a vejo. Uma mocinha com prazeres das anti-heroínas.
Folha - Como você lida com a sensualidade dela?
Malu
- Tentei deixar meus pudores de lado e fiz algumas cenas que normalmente não toparia fazer. Acho que essa entrega física e uma certa vulgaridade seriam o gesto mais generoso que eu poderia ter em relação a Paula.
Folha - Você protagoniza muitas cenas picantes?
Malu
- Depende do conceito de picante. Em dias de tchan, boquinha da garrafa, e Tiazinha, perdi a noção do que é considerado erótico, pornográfico, vulgar...
Folha - Mas você fez cenas de sexo?
Malu
- Há algumas com o Fagundes e apenas uma com o Fábio. Ela aparece fazendo um programa no primeiro capítulo. Depois, se apaixona e o fato de eu ser garota de programa fica em segundo plano.
Folha - Qual a diferença entre atuar em drama e em aventura?
Malu
- Em geral, nos dramas, os personagens sofrem, mas não necessariamente os atores. O ator sofre quando tem um personagem fraco sem um bom diretor para ajudá-lo. Para mim, não há diferença entre fazer drama e aventura, e sim no personagem e na história, se fico entusiasmada ou não.


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