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Malu Mader experimenta a sensação de ser anti-heroína
da Reportagem Local
Depois de viver mocinhas clássicas, Malu Mader interpreta sua primeira
anti-heroína. É a sensual e
vulgar Paula Lee, uma garota de programa que se
apaixona pelo protagonista de "Labirinto". Leia
abaixo trechos da entrevista à Folha por telefone.
Folha - Como você compôs Paula Lee?
Malu - No susto. Sempre soube da Paula. Queria
que ela fosse minha. Torcia
secretamente por isso.
Mas, quando soube que íamos gravar, já estávamos
sem tempo para ensaios.
Folha - Como é fazer
uma anti-heroína?
Malu - É uma delícia e é
exatamente assim que a vejo. Uma mocinha com prazeres das anti-heroínas.
Folha - Como você lida
com a sensualidade dela?
Malu - Tentei deixar
meus pudores de lado e fiz
algumas cenas que normalmente não toparia fazer. Acho que essa entrega
física e uma certa vulgaridade seriam o gesto mais
generoso que eu poderia
ter em relação a Paula.
Folha - Você protagoniza
muitas cenas picantes?
Malu - Depende do
conceito de picante. Em
dias de tchan, boquinha da
garrafa, e Tiazinha, perdi a
noção do que é considerado erótico, pornográfico,
vulgar...
Folha - Mas você fez cenas de sexo?
Malu - Há algumas com
o Fagundes e apenas uma
com o Fábio. Ela aparece
fazendo um programa no
primeiro capítulo. Depois,
se apaixona e o fato de eu
ser garota de programa fica em segundo plano.
Folha - Qual a diferença
entre atuar em drama e em
aventura?
Malu - Em geral, nos
dramas, os personagens
sofrem, mas não necessariamente os atores. O ator
sofre quando tem um personagem fraco sem um
bom diretor para ajudá-lo.
Para mim, não há diferença entre fazer drama e
aventura, e sim no personagem e na história, se fico
entusiasmada ou não.
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