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Autora teve vida e obra intensas
da Sucursal do Rio
Chiquinha Gonzaga viveu muito, morreu aos 87
anos, produziu muitas
músicas, cerca de 2.000
partituras, e muitos escândalos -diz a historiadora
Edinha Diniz, autora do livro "Chiquinha Gonzaga,
uma História de Vida",
uma das biografias em que
a minissérie é baseada.
Chiquinha casou-se a
primeira vez aos 16 anos,
com um oficial da Marinha
Mercante, por imposição
de seus pais. Quando se viu
obrigada pelo marido a escolher entre ele e o piano,
não teve dúvidas: "Senhor
meu marido, fico com o
piano, porque eu não posso viver sem harmonia."
Logo depois, casou-se
novamente, com um engenheiro de estradas de ferro. As frequentes infidelidades do marido fazem
com que ela o abandone.
Começa a dar aulas de
piano. Passa a tocar em
festas e a frequentar o ambiente artístico da época.
Em 1877, publica seu primeiro grande sucesso, a
polca "Atraente". Em
1885, estréia no teatro como compositora.
Durante esse período,
participa ativamente das
lutas abolicionistas e dos
movimentos republicanos.
No mesmo ano em que
escreveu um de seus maiores sucessos, "Ó Abre
Alas", 1899, conhece João
Batista Fernandes Lage,
um rapaz de 16 anos com
quem manterá uma relação até o final de sua vida.
Dois dias depois de ela
morrer, em 28 de fevereiro
de 1935, realiza-se o primeiro concurso oficial das
escolas de samba do Rio.
Para viver a saga de Chiquinha Gonzaga, Regina e
Gabriela Duarte leram livros sobre a compositora,
romances da época e tiveram aulas de música.
"Até trouxe de volta o
piano à minha vida, já que
minha mãe era professora", conta Regina.
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