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Para TFP, novela a "veneno'
da Reportagem Local
A TFP (Tradição, Família
e Propriedade) afirma ter
recebido inúmeros pedidos de seus associados para que se manifestasse
contra a novela "Torre de
Babel".
"É difícil tratar de pontos positivos numa obra
repleta de ensinamentos e
atitudes contrárias à moral
católica e à tradição de
nosso povo. Seria como,
num copo com água envenenada, tentar tomá-la
sem o veneno", afirma o
diretor de imprensa da entidade, Paulo Corrêa de
Brito Filho, por fax.
O diretor também coordena a campanha da TFP
"O Amanhã de Nossos Filhos", cuja finalidade é
"protestar contra a imoralidade desenfreada de
programas de TV".
Segundo Brito Filho, a
campanha existe desde
1989, atua em 3.000 cidades brasileiras e tem 40 mil
associados.
A campanha se baseia
nos princípios católicos da
sociedade brasileira e condena o "erro" das emissoras que, segundo o diretor da TFP, estariam subestimando esse sentimento do público telespectador.
O grupo lançou um site
(www.oanfilhos.org.br) e
propõe um código de defesa e até uma delegacia do
telespectador".
Curiosamente, a proposta de código é, em tese, similar à do Grupo TVer, liderado pela candidata do
PT ao Estado de São Paulo,
Marta Suplicy.
A TFP afirma, ainda, que
não vai deixar de se pronunciar contra a novela,
independente da morte do
casal homossexual e do viciado Guilherme.
"O aspecto deletério da
novela não reside apenas
nos episódios das lésbicas
e do drogado. E uma reação do público à novela
constitui exemplo salutar e
um convite aos empresários de TV a mudar a
orientação de seus programas", conclui Brito Filho.
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