São Paulo, domingo, 12 de julho de 1998

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Silvia Pfeifer quis morrer

da Reportagem Local

Silvia Pfeifer afirma ter ficado feliz com a morte de sua personagem, Leila Sampaio. Inicialmente, ela sobreviveria na trama.
Tocada pela morte da parceira Rafaela, Leila passaria a nutrir forte admiração por Marta, com quem poderia envolver-se numa campanha antidrogas.
Com a reprovação ao "caso" das duas, Silvia entrou em acordo com o autor, o que resultou na morte de sua personagem.
"Preferi sair, pois agora a Leila está vivendo seu melhor momento na trama. Se ficasse, o personagem poderia esvaziar-se, uma vez que ele não tem núcleo", diz.
Silvia tem razão, uma vez que ela se saiu bem vivendo a homossexual. Como ela explica, se sobrevivesse, não teria o que fazer na trama, pois não teria com quem se relacionar.
A atriz afirma que a decisão ocorreu em acordo com os autores e não em vista das pressões sociais. Mas admite que elas existiram a todo momento.
"Não dá para dizer o contrário", afirma.
Os autores pensaram ainda em fazer com que Leila se envolvesse com um homem, que ficasse grávida ou adotasse um filho, o que seria artificial.



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