das agências internacionais

A exaustiva cobertura do caso Clinton-Lewinsky abriu o apetite da audiência norte-americana por sexo e, para saciar essa demanda, a tradicionalmente conservadora TV dos EUA recheia sua programação de conversas picantes.
O seriado "Sex and the City" é talvez o programa de maior sucesso dentro dessa tendência. Semanalmente, os norte-americanos sintonizam o canal HBO para ver Sarah Jessica Parker e suas coleguinhas discutirem com todos os detalhes seus relacionamentos.
Ainda no departamento das sitcoms, a nova temporada de "Friends", que começa em setembro nos EUA, promete conversas mais quentes sobre sexo entre Chandler e Monica.
O mesmo é anunciado pelos produtores de "Ally McBeal", que estará ainda mais obcecada por achar um novo parceiro.
"Dawson's Creek" promete ser mais leve e menos choroso, mas é certo que vários personagens finalmente perderão a virgindade.
Até o drama médico "Chicago Hope" entra na onda. No primeiro episódio da nova safra, um padre chega ao hospital com um ferimento. Até aí, tudo bem, não fosse o fato de o tal machucado ser uma mordida no pênis.
Entre os programas não exibidos no Brasil, os destaques são os novos "Let's Talk about Sex" e "All about Sex", ambos definidos como programas informativos "que discutem as questões relativas ao sexo com um enfoque típico do fim do milênio" -entenda-se isso como uma desculpa para falar abertamente de zoofilia e sodomia em pleno horário nobre.
Dentro dessa visão "liberada", um dos debatedores do "Let's Talk about Sex" defendeu seu direito de transar com uma bezerra. "Se nós podemos matar esses animais e comê-los, que mal há em simplesmente transarmos com eles?", perguntou a seus incrédulos colegas.


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