|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
MESMICE
Terceira versão do "Big Brother" começa tão previsível quanto um roteiro de novela
Renato Rocha Miranda/TV Globo
|
Paulo, apontado como sedutor pela turma do "BBB 3" |
DA REDAÇÃO
O "REALITY SHOW" "Big Brother
Brasil", que estreou na última terça,
deu ao telespectador a previsível sensação de "deja vu".
Depois das duas primeiras edições do
programa, e das três de "Casa dos Artistas" (SBT), os tipos começam a se repetir, as estratégias não apresentam grandes novidades e o esforço da produção
para forçar estresse e conflito resvala na
falta de imaginação.
Desta vez, a Globo preferiu formar um
grupo mais homogêneo. Perfis como os
de Moisés Mocotó e Cida, que ficaram
deslocados no "BBB 2", foram descartados. Mas os outros estão lá de novo.
Paulo é favorito para uma eliminação
rápida. Seu tipo garanhão, que mistura
Marco Mastronelli e Ricardo Macchi,
não é bem aceito pelo público.
Parece que Samantha e Dílson não terão muita facilidade de se entrosar com
os demais. Dhomini, o bonachão goiano,
vai buscar repetir o caubói Rodrigo, vencedor da segunda versão.
O DJ Marcelo é o galãzinho; Alan e Juliana, os representantes da sempre limitada cota de negros; Viviane e Joseane
têm como principal trunfo suas armas de
sedução.
O mergulhador Emilio e o angustiado
Massumi, mais naturais, podem criar
uma rápida empatia com o telespectador
e se tornarem favoritos, assim como a interiorana de Penápolis (SP), Sabrina. A
esses pode se juntar Elane, a líder, que
conseguiu se manter indefinida nos primeiros programas.
E, por fim, a divorciada Andréa, bem
acima da faixa etária dominante, vai enfrentar a barreira da idade na "tchurma".
Como se vê, ao contrário do que se pensava, os já repetitivos "reality" não serão
uma alternativa à mesmice apelativa da
maioria das telenovelas.
(MARCELO MIGLIACCIO)
Texto Anterior: Nova trama deverá estrear no final de abril Próximo Texto: Telenotas: Pillar estréia como diretora de clipe Índice
|