São Paulo, domingo, 20 de fevereiro de 2000


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Manu Chao vive "desaparecido" nas ruas do Rio

BRUNO GARCEZ

DIANTE dos Arcos da Lapa, tradicional cartão-postal do Rio, surge em cena um sujeito exótico trajando um gorrinho de lã inca.
Ele é Manu Chao, cantor francês, ex-vocalista do grupo Mano Negra. Parece totalmente deslocado do cenário, mas está 100% condizente com o espírito de sua canção. A imagem ilustra o clipe de "Desaparecido", música que fala de um imigrante que anda sem rumo, condenado a viver fugindo, "perdido no século 20, rumo ao século 21". O clipe estreou recentemente na MTV.
A escolha do Rio para cenário não representa uma preferência por locações exóticas. Aqui não aparecem as praias de Ipanema ou de Copacabana, nem morenas voluptuosas em microbiquínis, mas sim a Central do Brasil e as imediações da rodoviária Novo Rio.
Manu Chao torna-se um dos personagens do seu primeiro CD solo, "Desaparecido" (98), "infestado" de imigrantes ilegais, discursos do subcomandante Marcos, narrações de partidas de futebol -em português, pois Chao residiu no Brasil. Contracenando com o cantor, animações toscas de esqueletos dançantes, que parecem saídas da celebração do Dia dos Mortos mexicano, e de pin-ups em trajes sensuais.


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