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TV NO MUNDO
Receita cresce graças a anúncios de grandes conglomerados e
empresas como AOL e Amazon
TV dos EUA fatura com a Internet
das agências internacionais
Enquanto a audiência da
TV aberta nos Estados
Unidos vem caindo a cada
ano, a procura pelos espaços publicitários nas grandes redes norte-americanas mostra uma saudável e
impressionante curva ascendente.
O preço das inserções comerciais para a temporada
1999-2000 deve ficar aproximadamente 15% mais
caro em relação à temporada passada.
A explicação para esse
"fenômeno", segundo especialistas, seria o aumento dos investimentos em
propaganda das empresas
dos setores farmacêutico,
bancário, automobilístico
e de telecomunicações.
As fusões de empresas
anunciadas nos últimos
meses e a consequente formação de grandes conglomerados industriais fez os
anunciantes passarem a direcionar cada vez mais
seus comerciais à massa, às
grandes audiências.
Estima-se que na temporada 1999-2000 a TV aberta
fature cerca de US$ 7,2 bilhões, um acréscimo de
13% em relação à performance da temporada passada.
No cabo, o crescimento
também será bastante significativo. Nessa temporada 1998-1999, a receita publicitária foi de aproximadamente US$ 2,6 bilhões. A
expectativa para o período
1999-2000 é um faturamento de US$ 3,6 bilhões.
"E-business"
A grande surpresa na
análise da lista dos maiores
anunciantes dos últimos 12
meses foi a aparição do
grupo das empresas on line.
Companhias baseadas
em negócios via Internet,
como a America On Line
(AOL) e a Amazon, gastaram cerca de US$ 35 milhões nos primeiros dois
meses de 1998. No primeiro bimestre de 1999, seus
investimentos em publicidade na TV foram de mais
de US$ 107 milhões.
Segundo um relatório da
empresa de consultoria
Competitive Media, essas
companhias vêm gastando
dezenas de milhões de dólares na tentativa desesperada de se tornar conhecidas e firmar suas marcas
junto à grande massa de
consumidores.
Provedores de acesso à
Internet anunciam na TV
para atrair novos consumidores para o "e-business",
os negócios realizados virtualmente via computador. Empresas de "e-business" anunciam para atrair
novos consumidores para
seus produtos e serviços
disponíveis na rede.
Na definição do consultor William Croasdale, da
Western International Media, "as companhias baseadas na Internet estão torrando dinheiro para aparecer nacionalmente na TV
dos EUA como um marinheiro em uma rápida parada em terra firme".
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