da Reportagem Local

O supervisor do núcleo de dramaturgia da Bandeirantes, Nilton Travesso, 63, é um dos fundadores da TV brasileira. Participou da criação da TV Record em 1953 e tornou-se especialista em estruturar núcleos de dramaturgia.
Na Record, fez televisão ao vivo. Produziu de shows musicais ao "Teatro Cacilda Becker", que realizava com três câmeras, dois booms, 18 cenários e 220 páginas. "Era fascinante", lembra.
O diretor ficou na Record durante 21 anos. Foi para a Globo, em 1974, onde passou a cuidar do "Fantástico" em cores.
Em 1985, veio para São Paulo estruturar o núcleo da Globo na cidade. Cuidou dos programas "TV Mulher", "Vídeo Show" e "Chico Anysio Show".
Voltou para o Rio em 1987 e montou o núcleo de dramaturgia da Manchete, de onde saíram "Kananga do Japão" e "Pantanal", que foi a novela de maior sucesso da emissora.
Em 1993, Travesso foi para o SBT. Criou um novo núcleo. "Éramos Seis" tornou-se um sucesso de público, mas as novelas seguintes tiveram problemas de audiência.
No final do ano passado, ele saiu do SBT e estava pronto para ir para a Globo quando José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, deixou o comando.
Agora, está na Bandeirantes abrindo mais um núcleo. "Eu gosto disso. É a minha vocação."



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice