São Paulo, domingo, 21 de junho de 1998

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"SERRAS AZUIS"
Novela começa com falsa paz


Famílias que iam se unir entram em guerra e se matam em chacina no segundo capítulo


da Reportagem Local

"Serras Azuis" começa num falso clima de paz. Duas famílias, os Roldão e os Paiva, mantêm o poder político na fictícia cidade de Serras Azuis.
O Barão de Serras Azuis, um Roldão, decide unir seu sobrinho Arnoldo a Cecília Paiva. A união consolidaria a liderança política das duas famílias.
Essa possível união assusta lideranças políticas emergentes da cidade, como o coronel Eleô, chefe da polícia local, e Rivaldino Paleólogo, o médico.
Cristiana, a sobrinha do coronel, com 14 anos, surge grávida e afirma que o pai é Arnoldo.
O coronel manda um capanga dar "um corretivo" em Arnoldo. Mas, na luta, o capanga o mata. Deixa o corpo no mato para simular uma emboscada.
Velando o sobrinho, o Barão diz que o sangue dos Paiva e dos Roldão nunca poderão se misturar. A frase é interpretada como uma maldição.
Laércio Roldão acredita que os Paiva mataram Arnoldo. Durante a festa de Folia de Reis, começa uma chacina. As duas famílias quase se destroem.
Sobram Gaius, herdeiro dos Roldão, e Lígia Paiva, que é salva pelo boticário Faria. Ele é padrinho dos dois jovens.
Sobrevivem, também, o pai de Lígia, Ignácio, e a tia de Gaius, Simíramis, que casou-se com Tito Roldão e o viu morrer em plena lua-de-mel.
Simíramis, enlouquecida, alimenta o ódio pelos Paiva e não quer que Gaius se aproxime de Lígia. Gaius é mandado para estudar fora da cidade e só visita sua casa quando Lígia está fora da cidade.
O casal se encontra 20 anos depois, no terceiro capítulo, e se apaixona. Eles enfrentarão resistência, principalmente, das forças políticas que, mais uma vez, temem a união dos Paiva e dos Roldão.



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