São Paulo, domingo, 21 de julho de 2002
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FILMES A Casa de Penhores Cultura, 11h. (The Pawnshop). EUA, 1916, 32 min. Direção: Charles Chaplin. Com Charles Chaplin. O curta-metragem dá prosseguimento ao Festival Charles Chaplin, que vai exibir oito filmes do cineasta nos próximos meses. Neste, Chaplin envolve-se em confusões na loja onde trabalha. Desentendimentos com seu assistente e a quase destruição do lugar estão no caminho do atrapalhado Carlitos. Mudo e PB. O Soldado do Futuro SBT, 12h. (Soldier). EUA, 1998, 98 min. Direção: Paul Anderson. Com Kurt Russell. Em clima de HQ, esta ficção científica é prato cheio para garotos e marmanjos que adoram cenas de brigas entre barbudões. O enredo é até interessante: num futuro não muito distante (como sempre), Todd (Russell) enfrenta um dilema: líder de uma geração de soldados preparados desde o nascimento para enfrentar batalhas, ele começa a ser descartado devido à sua idade e está prestes a ser substituído por uma geração dez anos mais nova. TV Escolha Rede TV!, 15h. Neste domingo, os telespectadores podem optar entre a aventura "Vingança pela Honra" (1987, de Gordon Hessler, com Sho Kosugi) e o drama "Ardil 22" (1970, de Mike Nichols, com Alan Arkin). Combate Imbatível Record, 19h. (Navy Seals). EUA, 1990, 112 min. Direção: Lewis Teague. Com Charlie Sheen. De promissor ídolo adolescente nos anos 80 à paródia de si mesmo em comédias escrachadas, Charlie Sheen fez muitos filmes sofríveis. Este é da fase em que ele tentava emplacar como astro de filmes de ação. Sem maiores referências, vale dizer que esta produção é uma espécie de "Top Gun" no solo. Aqui, Sheen faz parte de um grupo de elite de soldados americanos que tem a missão de resgatar soldados americanos sequestrados por terroristas. Marcado para a Morte Globo, 23h25. (Marked for Death). EUA, 1999, 94 min. Direção: Dwight H. Little. Com Steven Seagal. Seagal, ídolo da turma da pancadaria, é John Hatcher, um agente que se afasta de sua corporação após perder o melhor amigo em uma missão arriscada. É claro que sua desistência não será fácil, com uma quadrilha de traficantes em seu encalço. O curioso é saber que Seagal passa por situação semelhante fora das telas. Recentemente, o ator recebeu várias ameaças de morte por parte de mafiosos e ex-empresários. Enredo melhor que o filme, sem dúvida. Laços Humanos Bandeirantes, 23h30. (A Tree Grows in Brooklyn). EUA, 1945, 128 min. Direção: Elia Kazan. Com Dorothy McGuire. Primeiro grande trabalho de Elia Kazan, o filme já dava mostras do fundamental diretor que viria a se tornar anos mais tarde. Nesta adaptação do romance "A Tree Grows in Brooklyn", de Betty Smith, acompanhamos a difícil sobrevivência da família Nolan no início do século no bairro operário do Brooklyn. Chinatown Globo, 1h05. (Chinatown). EUA, 1974, 131 min. Direção: Roman Polanski. Com Jack Nicholson. A trama é aparentemente banal: um detetive particular especializado em casos de adultério (Nicholson), acaba envolvido em um intrincado caso de corrupção política e mortes. Com este filme, Polanski recupera e homenageia a estética noir dos filmes policiais norte-americanos dos anos 30 e 40. Não bastasse, inclui um pouco de perversão e esquisitices, tão típicas em suas obras. Caso clássico de filme que só melhora com o tempo. A História Negou Tudo Globo, 3h20. (Official Denial). EUA, 1993, 84 min. Direção: Brian Trenchard-Smith. Com Parker Stevenson. A trama segue a linha de teoria da conspiração. Homem que diz ter sido abduzido por aliens é pressionado por unidades governamentais para que ele entregue um ET, agora amigo e único sobrevivente de sua raça. Variação em ritmo de ficção científica dos típicos filmes de sessão da tarde que contam histórias de amizade entre animais e humanos. Texto Anterior: Crítica - Eugênio Bucci: O ateísmo como direito Próximo Texto: Próximos Capítulos Índice |
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