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Terceiro ano é "quase" inédito
da Reportagem Local
O terceiro ano da série
clássica de "Jornadas nas
Estrelas" foi o mais difícil
de ir ao ar e o de assistir
no Brasil. O seriado e o
dinheiro, que sempre foi
curto, quase acabam em
seu segundo ano.
No Brasil, os episódios
só foram exibidos, pela
Bandeirantes, nos anos
70. Os atores e produtores da série concordam
que os episódios têm
muito menos qualidade
que os da segunda temporada -considerada
como o ano de ouro da
série clássica.
As dificuldades de
"Jornada" começaram
em seu primeiro ano,
1966. Além do orçamento apertado, a audiência
não era animadora.
As sinopses previam
um alienígena a bordo da
nave Enterprise. Gene
Roddenberry, criador da
série, inicialmente pensou em um marciano
com aparência de um
ET, mas o dinheiro só
deu para um humanóide
com orelhas pontudas.
Este era o senhor
Spock, o primeiro oficial
e cientista da Enterprise,
que se tornaria um dos
personagens mais famosos de todas as fases da
série.
São quatro no total: a
série clássica, a Nova Geração, Deep Space Nine-
A Nova Missão e Voyager, inédita no Brasil.
Além da falta crônica
de dinheiro, houve uma
mudança na orientação
dos roteiros. A ordem era
usar mais ação e menos
complexidade.
"All Our Yesterdays" é
considerado o melhor
episódio. Foi o único
dessa temporada a manter os bons padrões de
roteiro, que caracterizaram os anos anteriores.
Só com o fim da série os
fãs apareceram. A partir
dos anos 70, as convenções de trekkers -fãs do
seriado- começaram a
pipocar nos EUA. Em 79,
o primeiro longa foi feito, "Jornada nas Estrelas
- O Filme".
Os trekkers só foram
assistir a um episódio
inédito na década de 80.
Havia um novo capitão,
Jean-Luc Picard, no comando da nova Enterprise, que viajava quase
um século depois da original.
(GERSON LUIZ
GARCIA e NOELLY RUSSO)
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