São Paulo, domingo, 22 de março de 1998

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Terceiro ano é "quase" inédito

da Reportagem Local

O terceiro ano da série clássica de "Jornadas nas Estrelas" foi o mais difícil de ir ao ar e o de assistir no Brasil. O seriado e o dinheiro, que sempre foi curto, quase acabam em seu segundo ano.
No Brasil, os episódios só foram exibidos, pela Bandeirantes, nos anos 70. Os atores e produtores da série concordam que os episódios têm muito menos qualidade que os da segunda temporada -considerada como o ano de ouro da série clássica.
As dificuldades de "Jornada" começaram em seu primeiro ano, 1966. Além do orçamento apertado, a audiência não era animadora.
As sinopses previam um alienígena a bordo da nave Enterprise. Gene Roddenberry, criador da série, inicialmente pensou em um marciano com aparência de um ET, mas o dinheiro só deu para um humanóide com orelhas pontudas.
Este era o senhor Spock, o primeiro oficial e cientista da Enterprise, que se tornaria um dos personagens mais famosos de todas as fases da série.
São quatro no total: a série clássica, a Nova Geração, Deep Space Nine- A Nova Missão e Voyager, inédita no Brasil.
Além da falta crônica de dinheiro, houve uma mudança na orientação dos roteiros. A ordem era usar mais ação e menos complexidade.
"All Our Yesterdays" é considerado o melhor episódio. Foi o único dessa temporada a manter os bons padrões de roteiro, que caracterizaram os anos anteriores.
Só com o fim da série os fãs apareceram. A partir dos anos 70, as convenções de trekkers -fãs do seriado- começaram a pipocar nos EUA. Em 79, o primeiro longa foi feito, "Jornada nas Estrelas - O Filme".
Os trekkers só foram assistir a um episódio inédito na década de 80. Havia um novo capitão, Jean-Luc Picard, no comando da nova Enterprise, que viajava quase um século depois da original. (GERSON LUIZ GARCIA e NOELLY RUSSO)


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