DA REPORTAGEM LOCAL

N ADA de Feiticeiras e Tiazinhas. Luciano Huck agora diz querer investir no social. Prestes a estrear o seu "Caldeirão do Huck", na Globo -previsto para março-, o apresentador afirma que um dos games da atração que comandará terá cunho social.
"Quero que tudo no programa esteja ali por um motivo. Nada deve ser por acaso. Mesmo sem ser didático, é possível educar", diz. Segundo o apresentador, este será apenas um dos muitos games que irão compor a atração.
Uma das outras brincadeiras será uma "Ilha da Fantasia" que de semelhante com o seriado homônimo terá apenas o anfitrião, no caso uma anfitriã, mas esta não se exibirá ao lado de um anãozinho.
"Não haverá nada como a Feiticeira ou a Tiazinha. O quadro deve ter cinco minutos e será apresentado por uma mulher. Como criei duas personagens, posso criar novas na Globo. Mas o formato mudará. Na Band, podíamos ousar mais." Huck diz que o "Caldeirão" manterá o feitio do "H", mas trará inovações. "Será um programa de auditório com atrações musicais, mas terá muitas gravações externas, que exibirão desde viagens até matérias de comportamento."
O perfil do público também deve mudar. "Não será voltado só para teens. Na Globo, diferentemente da Band, o que é específico perde audiência. Quero atrair toda a família, usando a moçada como gancho." Entre as cenas externas, Huck gravou, no fim de 99, o seu vôo em um supersônico. "Desmaiei três vezes", diz.
Segundo o apresentador, o segmento jornalístico do programa será "balizado" por Alice Maria, diretora editorial de entretenimento da Globo. Marlene Mattos, diretora dos programas da Xuxa, está supervisionando a atração. A direção será de Jorge Espírito Santo (ex-MTV) e entre os redatores figuram Rafael Dagô (ex-"Muvuca") e Paulo Lima, da revista "Trip".
Ainda com Marlene Mattos, Huck quer produzir longas-metragens. (BG)


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