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Instituto aperfeiçoa tecnologia
da Reportagem Local
O Ibope teve de aperfeiçoar sua tecnologia para
iniciar a medição de audiência nos canais pagos.
Em São Paulo, por exemplo, o people meter -aparelho que realiza a aferição
ao ser acoplado à TV- já
foi substituído por uma geração mais moderna.
Chamados de Sniffers
(farejadores), esses aparelhos não fazem mais a leitura usando o seletor de
canais da TV -o que impossibilita a identificação
quando o telespectador seleciona o canal usando o
controle remoto do vídeo e
do decodificador da TV
paga ou quando ele sintoniza uma emissora UHF.
Com duas sondas (uma
de áudio e uma de vídeo), o
Sniffer identifica o que está
sendo visto, desconsiderando o número do canal.
Paralelamente à medição
de audiência na TV paga, o
Ibope prepara uma expansão de sua amostra nacional. Em 98, o número de
domicílios com people
meter vai subir de 1.550 para 2.500 no país.
O princípio da medição
de audiência é simples. Depois de sortear os domicílios -levando em conta a
zona geográfica, classe social, idade e presença de
crianças-, o instituto instala o people meter.
Na sequência, cada morador é orientado a se identificar quando estiver vendo TV, apertando um botão específico. Na Grande
São Paulo, os dados são coletados por antenas e
transmitidos à central.
O Ibope é o único instituto que mede audiência de
TV no país. O Nielsen Media Research desenvolve
um projeto há dois anos,
mas ainda não há previsão
de lançamento.
(EG)
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