da Folha Vale

Pai, mãe e filha morreram asfixiados ontem durante um princípio de incêndio na casa onde moravam, no centro de Potim.
Os corpos de Carlos Renato da Silva, 34, de sua mulher, Silmara de Carvalho, 20, e da filha Camila foram encontrados por volta das 8h de ontem.
A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar as causas do incêndio que provocou a asfixia e queimou uma cama de solteiro, um móvel e derreteu parte de um vídeo e de uma TV.
O acidente só foi descoberto no início da manhã pela mãe de Silva, que mora na casa de frente dos três cômodos onde vivia a família, na rua José Camilo de Abreu, próximo à delegacia.
A porta da cozinha estava trancada e a fumaça ainda dentro da casa quando a polícia chegou ao local pela manhã.
O Corpo de Bombeiros de Guaratinguetá, que atende o município, nem chegou a ser acionado.
De acordo com a Polícia Militar, Silva ainda tentou sair da casa e salvar sua família.
O corpo de Silva estava no chão do quarto, com um pequeno guarda roupa em cima, mas com as duas pernas sobre a cama do casal.
Os peritos que estiveram no local informaram, segundo a Polícia Militar, que o casal e a criança foram asfixiados pela fumaça provocada pela espuma do colchão, que estava na cama de solteiro.
Os corpos foram velados na Câmara Municipal de Potim e devem ser sepultados hoje no Cemitério Santa Rita, em Aparecida -Potim ainda não tem cemitério.

São Sebastião
Em São Sebastião, no litoral norte, a dona-de-casa Maria Nilze Lopes Pedroso, 35, foi morta a facadas e teve seu corpo e sua casa incendiada ontem de madrugada no bairro Canto do Mar, próximo à Enseada.
O crime aconteceu por volta das 5h. O funileiro Ivan Galhardo Siqueira, 27, foi preso pela Polícia Civil em um sítio, às 11h, e confessou o crime.
De acordo com seu depoimento à polícia, Maria Nilze o teria agredido e ameaçado depois que ele se recusou a morar com ela e assumir seu filho de 5 meses.
Após uma discussão, ele disse que esfaqueou a vítima no abdome, tórax, colocou um colchão sobre o corpo, jogou querosene e ateou fogo.
Antes de incendiar a casa de 20 m2, que ficou destruída pelas chamas, Silva colocou a criança no quintal, onde permaneceu após sua fuga.
Ele vai responder por homicídio qualificado e, se for condenado, pode pegar de 12 a 30 anos de prisão.



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