da Folha Vale

A Justiça de São José dos Campos determinou na última quinta-feira a prisão de Biraci Faustino da Silva, acusado de ter ateado fogo em sua ex-mulher Genilda Maria de Almeida Oliveira, há 15 dias.
Segundo a polícia, Genilda sofreu queimaduras em 75% do corpo e foi internada no Pronto-Socorro da Vila Industrial, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na última terça-feira.
O acusado também sofreu queimaduras nas mãos e no peito e permanece internado na ala de clínica cirúrgica do PS da Vila. Segundo a administração do hospital, o estado dele é regular e não há previsão de alta. Silva está sendo vigiado por uma escolta da Polícia Militar. Após sua liberação, ele será encaminhado para a Cadeia Pública de São José, o Putim.
"Não tenho dúvidas de que ele ateou fogo e é o culpado pela morte da ex-mulher. A Genilda tinha três crianças pequenas e todas viram o que aconteceu", afirmou a delegada Maria Aparecida de Barros da Paixão, responsável pelo caso.

Suicídio
Segundo Maria Aparecida, o acusado disse em depoimento que Genilda estava querendo cometer suicídio, e que ele tentou evitar.
"Se ele estava querendo ajudá-la, por que ela saiu correndo de casa em chamas e pediu ajuda aos vizinhos?", questionou.

Execução
A polícia prendeu na última sexta-feira Edmilson Limeira da Silva, acusado de ter executado a tiros Sílvio Rangel, morador do conjunto Ehma, em São José.
Segundo a Polícia Militar, testemunhas que estavam no local afirmaram que Silva teria sido o autor dos disparos contra Rangel.
Ao chegarem à casa do suspeito, os policiais encontraram seis cápsulas de balas calibre 38 e uma porção de cocaína. Silva foi preso e indiciado por homicídio e porte de entorpecentes.



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