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Taubaté pode manter Sermo sem receber
free-lance para a Folha Vale
A bancada de situação na Câmara de Taubaté está articulando
acordo para a permanência na cidade da Sermo do Brasil no qual a
prefeitura abre mão de indenização pela área (com benfeitorias)
ocupada atualmente pela indústria, mas que pertence legalmente
ao município.
O acordo está sendo articulado
pelo líder de Ortiz, José Cezário
Neto (PSDC), e já conta com o
apoio de 12 dos 21 vereadores da
Câmara.
Ele prevê a doação da área para
a Sermo, o pagamento de indenização de R$ 1,2 milhão pela Sermo à Stork ISC Ltda., e a devolução à prefeitura pela Stork de uma
segunda área que possui no Distrito Industrial do Una 1.
Essa área, onde há uma fábrica
da Stork parcialmente desativada,
foi doada em janeiro de 95.
No ano passado, a empresa
transferiu suas atividades para Piracicaba.
"O prefeito apóia essa e qualquer outra iniciativa para resolver
o problema", afirmou o assessor
de Ortiz, Amadeu Matera Júnior.
"É uma saída que não vai complicar nada", disse Jair Gomes
(PDT), um dos oposicionistas que
apóiam o acordo - os outros são
Itamar de Jesus (PMDB) e Djalma
Castro (sem partido).
A Sermo confirmou que apóia a
iniciativa de Cezário. Nenhum diretor da Stork foi encontrado.
"Esse acordo não muda nada, a
situação continua ilegal do mesmo jeito", afirmou o presidente
da Câmara Municipal, Wilson
Vieira (PDT), que prometeu não
colocar o projeto em votação.
Vieira quer que a Sermo indenize o município em R$ 1 milhão. A
fábrica ocupada pela empresa está avaliada em R$ 981.552,42.
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