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CAMPO EM CONFLITO
Grupo é acusado de lesão
MST quer processar
dissidente por calúnia
free-lance para a Folha
A coordenação do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais
Sem Terra) no Vale pretende processar José Maria de Souza, dissidente do grupo, por calúnia.
Souza acusou os líderes do movimento de sequestro, lesão corporal e ameaça, de acordo com
boletim registrado na Polícia Civil
de Pinda no dia 1º de agosto.
O coordenador da direção estadual do movimento, Edivar Lavratti, nega as acusações.
Lavratti disse que Souza foi expulso do acampamento porque
ameaçou alguns integrantes de
morte e por estar alcoolizado.
"Ele precisou ser contido em um
barraco até se acalmar. Decidimos, por meio de uma assembléia,
expulsá-lo", afirmou.
O ex-integrante do movimento
informou, segundo Lavratti, que
iria para São Paulo e não voltou.
O coordenador disse que outro
integrante expulso, conhecido como "Mãozinha", fez denúncias
semelhantes. As agressões teriam
ocorrido no acampamento às
margens da Dutra. As famílias estão, desde o final do mês passado,
em uma fazenda em Taubaté.
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