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CLIMA
Trajeto ficou interrompida por 12 horas; 26 casas foram destelhadas em Ilhabela e São Sebastião
Vento forte interrompe travessia de balsas
da Folha Vale
Ventos de até 100 km/h no canal
de São Sebastião interromperam
a travessia das balsas até Ilhabela
por 12 horas ontem e destelharam
26 casas nas duas cidades durante
a madrugada.
A fila de carros que esperavam a
volta das balsas pela manhã chegou a cerca de 400 metros.
Segundo a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), que administra o serviço, o volume de
veículos e caminhões não foi
maior porque, ao saber da impossibilidade da travessia, os motoristas deixavam o local.
O movimento das balsas foi suspenso às 4h, horário em que houve o registro da velocidade mais
alta do vento. Uma norma da Marinha e da Capitania dos Portos
determina que a travessia seja interrompida sempre que os ventos
superam 23 nós (42,5 km/h).
À tarde, a velocidade já havia
caído para 14 nós (25,9 km/h). O
tráfego foi retomado às 16h, com a
utilização das duas embarcações
maiores -com capacidade para
59 e 43 veículos. As outras duas,
para 18 e 24 carros, não estavam
sendo usadas por questão de segurança. Travessias experimentais começaram às 15h10.
A Defesa Civil de Ilhabela registrou queda de árvores e destelhamento de casas em algumas regiões devido aos ventos fortes.
De acordo com Nivaldo Simões,
presidente do Comdec (Conselho
Municipal de Defesa Civil), 18 casas foram atingidas. Duas famílias
do bairro Buraco Fundo foram
removidas. Além disso, oito árvores de grande porte caíram. A
queda de cerca de 250 taquaruçus
(uma espécie de bambu) obstruiu
o rio Perequê. A Defesa Civil conseguiu desimpedir metade do leito ainda ontem.
Em São Sebastião, oito casas foram destelhadas -uma no Morro do Abrigo, duas no bairro São
Francisco e outras cinco no Jaraguá e no Canto do Mar. Uma família -um casal e um bebê de 3
meses-, que morava no Morro
do Abrigo, foi removida.
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