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SOB SUSPEITA
Ari Natalino depôs à CPI dos Combustíveis
Empresário nega ter relação com o tráfico de drogas no litoral norte
DA FOLHA VALE
O empresário Ari Natalino, dono da rede de combustíveis Petroforte, disse anteontem à noite, durante depoimento na CPI dos
Combustíveis, que o avião de sua
propriedade que fez pouso forçado em Pindamonhangaba no ano
passado não tinha nenhuma relação com o tráfico de drogas.
Natalino, que já havia sido investigado pela CPI (Comissão
Parlamentar de Inquérito) do
Narcotráfico, fez acusações contra o deputado federal Celso Russomano (PPB).
Russomano, que foi um dos relatores da CPI do Narcotráfico,
chegou a ir a Pindamonhangaba
para investigar o caso da queda
do avião. O deputado federal teria
dito que havia restos de cocaína
no avião, que levava US$ 600 mil.
A CPI da Câmara afirmava que
o dinheiro era fruto da venda de
drogas no litoral norte.
Anteontem, Natalino disse que
o dinheiro era proveniente da sua
rede de postos na região e que laudos desmentiram que houvesse
droga no avião.
O empresário está sendo investigado pela CPI dos Combustíveis
pela suspeita de venda de produtos adulterados.
Natalino voltou a dizer que as
acusações contra ele, de roubo de
carga, adulteração de combustíveis e envolvimento com o narcotráfico, não passam de ""perseguição" da imprensa e das grandes
distribuidoras.
O empresário afirmou que, dos
24 processos contra ele, 21 foram
arquivados ou terminaram em
absolvição. Ele teria sido condenado em somente um. Segundo
ele, em relação à adulteração, não
existe nenhum laudo da ANP
(Agência Nacional de Petróleo)
que aponte fraude em algum dos
postos da rede. Ele disse ser vítima de roubos de cargas, por já ter
tido vários caminhões levados.
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