São José dos Campos, Quarta, 17 de março de 1999

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Serac vai investigar contato

da Folha Vale

Um dos procedimentos a serem adotados pelo Serac-4 na investigação do acidente com o monomotor em Taubaté será a checagem do preenchimento de plano de vôo por parte do piloto.
Também serão analisados os contatos que ele teria feito com os órgãos de controle de tráfego aéreo da região. Os planos de vôo preenchidos são arquivados e todas as comunicações são registradas e gravadas pelos órgãos.
Com uma suposta rota de vôo visual entre São Carlos e Ubatuba, o piloto Renato Scaramucci Júnior poderia ter mantido contato via rádio com o APP-SP (Controle de Aproximação São Paulo), APP-SJC (Controle de Aproximação São José dos Campos), TWR-SJC (Torre de Controle São José dos Campos) ou TWR-TB (Torre de Controle Taubaté).
Existe a possibilidade da aeronave ter cruzado todo esse trecho evitando manter contato. A Folha apurou que ele não fez contato com São José.
De acordo com os procedimentos de vôo normatizados pelo DAC (Departamento de Aviação Civil), o piloto de uma aeronave em vôo com condições visuais não necessita de contato com os órgãos. Isso acontece somente se estiver fora do espaço aéreo controlado, caso do local onde ocorreu o acidente.
O espaço sob a responsabilidade do Cavex (Comando de Aviação do Exército) é limitado a um raio de cerca de sete quilômetros da base em Taubaté, com altitude máxima de cerca de 1.300 metros.



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