da Folha Vale

Além do inquérito concluído pela Corregedoria da Polícia Civil do Estado, existe em andamento uma sindicância que busca apurar a existência de irregularidades na Cadeia Pública de São José dos Campos, como o pagamento de propina pelos detentos para receber benefícios.
A sindicância tem um prazo de até 30 dias após seu início para ser concluída.
O próximo processo será o encaminhamento ao Conselho da Polícia Civil para análise.
Segundo o delegado da assistência policial da Corregedoria, Antonio Perez Oliva, outras pessoas também podem ser denunciadas, além do carcereiro Paulo Roberto Filho.
O inquérito finalizado na última quarta-feira apontou falta de organização na cadeia, além de negligência e imprudência de carcereiros que trabalhavam no momento da fuga.
Pelos depoimentos dos carcereiros foi concluído que apenas três deles estavam em seus postos de trabalho quando a fuga ocorreu. De toda a equipe, dois estariam nas muralhas externas e um na guarita interna. Desses, um foi atraído pelos presos para deixar o seu posto. Em cada turno, trabalham 17 carcereiros.
De acordo com a polícia, pelo menos os quatro carcereiros das muralhas deveriam estar em seus postos no momento da fuga, ocorrida no último dia 6.



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