da Folha Vale

A polícia iniciou ontem os trabalhos para a instalação de sensores nas muralhas e de câmeras de vídeo na Cadeia Pública de São José.
Segundo o diretor do estabelecimento, Luiz Ailton Valias Borges, os equipamentos deverão estar funcionando a partir de segunda. Os sensores obrigarão os carcereiros de plantão a acionar o equipamento em períodos predeterminados para confirmar sua posição.
O diretor afirmou que o recadastramento dos presos vai demorar mais uma semana. "Estamos fazendo a pesquisa com critério e a cada dia chegam novos detentos. Com isso, o trabalho demora."
Borges afirmou que, até agora, o recadastramento foi útil para a revisão da pena de três detentos.
O diretor também está estudando a modificação do horário de trabalho dos carcereiros, o que reduziria a escala de 24 horas para 12 horas. O delegado-seccional de São José, Roberto Monteiro de Andrade Júnior, é favorável à modificação. "Com um tempo menor de trabalho, a qualidade da vigilância fica melhor."
O juiz Reynaldo Ayrosa Neto, da 3ª Vara Criminal de São José, encaminhou ontem ao Ministério Público o inquérito relatado pela Corregedoria da Polícia Civil do Estado sobre a fuga.
No inquérito, o carcereiro Paulo Roberto Filho, que está preso desde o dia 7, foi o único indiciado. A Promotoria tem cinco dias para avaliar o inquérito e decidir se apresenta denúncia, arquiva ou pede novas investigações.



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