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Embraer acompanha apuração
da Reportagem Local
A Embraer (Empresa Brasileira
de Aeronáutica) enviou ontem para Fortaleza uma equipe de três engenheiros que vão acompanhar a
investigação do DAC (Departamento de Aviação Civil) sobre as
causas da queda do avião Brasília,
da empresa BSB Capital Taxi Aéreo, que matou três pessoas.
O último acidente com um Brasília ocorreu em janeiro do ano passado, nos Estados Unidos.
"Estaremos dando todo o apoio à
Aeronáutica, que está investigando as causas do acidente. Nossos
engenheiros podem colaborar
muito nesse processo", disse o diretor dos Assuntos Corporativos
da Embraer, Gilberto Galan.
O DAC exige a presença de técnicos da empresa que fabrica os
aviões na ocorrência de acidentes.
A assessoria de imprensa do CTA
(Centro Técnico Aeroespacial) informou que o DAC ainda não requisitou a ajuda do IFI (Instituto
de Coordenação e Fomento Industrial) para investigar o acidente. O
órgão é responsável pela homologação de vôo de todos os aviões
que são utilizados no Brasil.
O avião que caiu ontem foi fabricado em março de 88 e vendido para a empresa alemã DLT em abril.
A aeronave voltou ao Brasil em
1990, quando foi comprado pela
empresa de São Paulo.
A Embraer não era responsável
pela manutenção do avião, que deve ser feita a cada 125 horas de vôo.
O comandante e instrutor de vôo
do Boeing 737-500 da Rio-Sul
Wagner Wolfgang Muller, 37, disse que nem sempre as empresas de
táxi aéreo respeitam o limite de
vôo de 125 horas antes de cada revisão. "Não sei se foi o caso da empresa em questão, mas muitas burlam esse tempo", disse.
Muller trabalhou quatro anos na
Embraer como instrutor de vôo do
Brasília e o pilotou para a Rio-Sul
por cinco anos, somando mais de
5.000 horas em ação.
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