da Folha Vale

O número de funcionários da Ford que tiveram seus contratos suspensos temporariamente, conforme medida provisória do governo federal, caiu de 380 para 280, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté.
A adoção da suspensão, durante período de quatro meses, foi aprovada na última sexta. A redução teria sido baseada em um estudo feito pela Ford. Dirigentes da empresa não foram localizados ontem para comentar o assunto.
Os nomes dos 66 metalúrgicos escolhidos para voltar ao trabalho, entre os que estavam em licença remunerada desde setembro de 98, foram definidos. "Eles voltam no dia 5 de abril", disse José Maria Mori, diretor do sindicato.
Segundo o coordenador da comissão de fábrica da Ford, Valmir Marques da Silva, uma das razões que teria levado a empresa a reavaliar o número foi a medida provisória. "A Ford deve estar prevendo uma retomada na produção. A empresa está fazendo um planejamento melhor para não ter prejuízo. Se ela chamasse de volta um funcionário antes de dois meses, deveria pagar todos os encargos."
Anteontem 88 empregados da fábrica de motores entraram em licença remunerada devido à falta de peças. Outros cem, do setor de transmissões, param na segunda.



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