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O Departamento Jurídico da Unitau (Universidade de Taubaté) anunciou que vai entrar, na próxima semana, com duas ações na Justiça para tentar obrigar o prefeito José Bernardo Ortiz (PSDB) a indicar o novo reitor da instituição.
A prefeitura e a Unitau- que é uma autarquia do município- estão vivendo um impasse desde o dia 20, quando Ortiz se recusou a nomear para o cargo de reitor um dos três nomes apontados na lista tríplice pelo colégio eleitoral.
Em vez de escolher um dos nomes da lista, que inclui o ex-reitor Nivaldo Zöllner, Ortiz assinou uma portaria nomeando o vice-reitor Luciano Ricardo Marcondes da Silva, com poderes para administrar provisoriamente a universidade até ele se decidir pelo novo reitor.
Rebelados, os professores emitiram uma nota pedindo que o prefeito respeitasse a autonomia universitária estabelecida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação e indicaram para reitor "pró tempore" (provisório) o professor mais antigo, Antonio Marmo de Oliveira, como determina o regimento da instituição.
Em retaliação, Ortiz disse que não ia indicar ninguém e que os três nomes da lista tríplice entrassem em um acordo para ver quem vai dirigir a universidade.
Uma das ações que será encaminhada à Justiça vai pedir a anulação de parte da portaria. A outra quer obrigar o prefeito a escolher o novo reitor da Unitau.
Segundo o procurador jurídico da universidade, Dorival José Gonçalves Franco, o colégio eleitoral da Unitau considera ilegal a portaria.


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