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Vítimas mudam de endereço
FREE-LANCE PARA A FOLHA VALE
Funcionários de bancos e seus
familiares que foram sequestrados neste ano estão mudando de
endereço e telefones para não serem identificados e localizados
pelos sequestradores.
Parentes de um gerente da companhia de transporte de valores
Prosegur, de São José dos Campos, que foi sequestrado há cerca
de 15 dias, não se sentem seguros
para falar sobre o drama.
A.C.P. retirou seu telefone do
cadastro de assinantes para não
ser localizado. O gerente e seus familiares preferem não comentar o
sequestro.
Um funcionário do Banespa de
São José, que foi sequestrado em
maio deste ano, com mulher e filho, mudou de cidade e disse que
prefere esquecer o que passou
com os criminosos.
Segundo J.M.S., o banco está tomando medidas de segurança,
mas os funcionários não estão autorizados a dar informações sobre
as precauções.
J.M.S. trabalha há 30 anos no
Banespa e nunca presenciou uma
"onda de ataques" a bancos como
a que ocorreu este ano.
"É uma situação que você não
espera viver. Hoje, faço tudo para
preservar minha família. Já pensei
até em mudar de cidade e de
país", disse.
R.C., outro funcionário do Banespa de Campos do Jordão, disse
que a empresa sempre orientou
os funcionários contra os sequestros, mas neste ano as determinações têm sido reforçadas.
"Temos reuniões e treinamentos com a polícia para evitar os sequestros", disse.
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