São José dos Campos, Domingo, 25 de Junho de 2000


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POLÍCIA 2
Funcionários de bancos que foram vítimas de sequestro mudam rotina e planejam, inclusive, mudar de cidade
Bancários usam senha para evitar assalto

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Os bancos do Vale do Paraíba e litoral norte estão tomando medidas de segurança que incluem a terceirização de serviços e o uso de senhas entre os funcionários em situações de emergência.
Os funcionários são proibidos pelos bancos de revelar os detalhes dos esquemas de segurança, porque muitos gerentes temem uma nova ação em suas agências.
Em Campos do Jordão, funcionários e familiares possuem senhas secretas que são utilizadas em situações de risco.
Segundo o funcionário de uma agência de Campos, R.C., quando um gerente é sequestrado, há uma senha que é passada aos familiares no contato telefônico.
"No meio do contato com a família, uma palavra combinada é dita para que a polícia possa ser avisada", disse.
O receio de uma nova ação envolvendo sua sua família levou M.P.C. a transferir sua filha para uma escola na cidade vizinha. O funcionário pretende mudar de cidade ainda este ano.
No início deste mês, M.P.C e sua família passaram mais de 12 horas em poder dos assaltantes.
"Eles estão monitorando nossas vidas. Sei que não adianta mudar, mas não quero expor minha família", disse.
Segundo M.P.C, o banco sempre tomou medidas de segurança, mas depois da ação do grupo, os cuidados na agência onde trabalha foram redobrados.
"A segurança foi intensificada e estão sendo tomadas providências para desestimular os assaltantes", disse.
Entre as medidas estaria a terceirização do sistema de distribuição do banco. O objetivo é trabalhar com o menor volume de dinheiro possível para inibir a ação dos grupos.


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