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POLÍCIA 2
Funcionários de bancos que foram vítimas de sequestro mudam rotina e planejam, inclusive, mudar de cidade
Bancários usam senha para evitar assalto
FREE-LANCE PARA A FOLHA VALE
Os bancos do Vale do Paraíba e
litoral norte estão tomando medidas de segurança que incluem a
terceirização de serviços e o uso
de senhas entre os funcionários
em situações de emergência.
Os funcionários são proibidos
pelos bancos de revelar os detalhes dos esquemas de segurança,
porque muitos gerentes temem
uma nova ação em suas agências.
Em Campos do Jordão, funcionários e familiares possuem senhas secretas que são utilizadas
em situações de risco.
Segundo o funcionário de uma
agência de Campos, R.C., quando
um gerente é sequestrado, há uma
senha que é passada aos familiares no contato telefônico.
"No meio do contato com a família, uma palavra combinada é
dita para que a polícia possa ser
avisada", disse.
O receio de uma nova ação envolvendo sua sua família levou
M.P.C. a transferir sua filha para
uma escola na cidade vizinha. O
funcionário pretende mudar de
cidade ainda este ano.
No início deste mês, M.P.C e sua
família passaram mais de 12 horas
em poder dos assaltantes.
"Eles estão monitorando nossas
vidas. Sei que não adianta mudar,
mas não quero expor minha família", disse.
Segundo M.P.C, o banco sempre tomou medidas de segurança,
mas depois da ação do grupo, os
cuidados na agência onde trabalha foram redobrados.
"A segurança foi intensificada e
estão sendo tomadas providências para desestimular os assaltantes", disse.
Entre as medidas estaria a terceirização do sistema de distribuição do banco. O objetivo é trabalhar com o menor volume de dinheiro possível para inibir a ação
dos grupos.
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