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Após levante, militares se fixam na região
DA FOLHA VALE
A Revolução Constitucionalista de 32 é um dos principais fatos que marcam a
presença militar em São José
dos Campos e em outras cidades do Vale do Paraíba.
Enquanto outras cidades,
no entanto, abrigam unidades ligadas ao Comando do
Exército, como o Cavex (Comando de Aviação do Exército), em Taubaté, e os batalhões de infantaria leve do
Exército em Lorena e Caçapava, São José foi o local escolhido pela Aeronáutica.
Em 1944, cem homens de
São José foram deslocados
pela FEB (Força Expedicionária Brasileira) para lutar
na Segunda Guerra.
Em 1950, a criação do CTA
(Centro Técnico Aeroespacial) consolidou a presença
dos brigadeiros no município, que seria intensificada
com a instalação do ITA
(Instituto Tecnológico de
Aeronáutica) e a fundação
da Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica).
A forte presença militar na
região fez com que o município fosse um dos quatro do
Estado a ter prefeitos nomeados durante o regime
militar (1964-85), já que a
área era considerada de segurança nacional.
Além de São José dos
Campos, também tiveram
prefeitos nomeados -e,
portanto, não tinham eleições para prefeito- na época a capital do Estado e as cidades de Campinas, Santos e
São Sebastião, as duas últimas por terem portos.
A presença militar também impulsionou a criação
de uma forte indústria bélica, que incluiu empresas como a Embraer, a Avibras, a
Engesa e a Mectron.
O setor, que já empregou
20 mil pessoas no final da
década de 80 na região, no
entanto, hoje emprega cerca
de 9.000 trabalhadores.
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