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"Meu irmão se arrependeu da agressão'
free-lance para a Folha Vale
D.C.M., 12, irmã do estudante R.A.M., disse que o rapaz está arrependido de ter
agredido a professora Ívea
Maria de Mesquita, 57, e que
teme ser reprovado.
R.A.M. cursa o 3º ano do
ensino médio e estava a uma
semana de concluir o curso.
As aulas na escola em que
ele estuda terminam na próxima semana. O rapaz foi
transferido compulsoriamente.
Segundo a irmã do adolescente, na noite de segunda-feira passada, quando ele
agrediu Ívea, o rapaz não
dormiu em casa, no bairro
Nova Jacareí. Ele passou a
noite na casa de um amigo.
O estudante só foi até sua
casa para conversar com a
mãe. "Ela estava nervosa."
Os pais do aluno foram
procurados ontem, mas não
quiseram comentar o caso.
Segundo a menina, R.A.M.
contou que discutiu com a
professora depois de ter sido
xingado de "louco, psicopata e vagabundo".
Acreditando que a aula tivesse acabado, já que Ívea
não estava mais na sala de
aula, ele arrumou seu material e foi embora. O rapaz
não teria conseguido sair
porque o portão estava fechado e voltou para a classe.
Então, pediu à professora,
que também tinha retornado, que lhe desse suas notas.
"Ela perguntou porque ele
queria saber das notas se tinha ido embora antes do final da aula. Os dois discutiram e ela foi para cima dele,
dizendo que ele não bateria
em uma senhora de quase 60
anos. Meu irmão ficou nervoso. Eu também ficaria, se
estivesse no lugar dele", relatou a irmã do estudante.
Ívea nega as acusações e
diz que R.A.M. a agrediu
porque já tinha discutido
com uma professora no
mesmo dia e queria extravasar sua raiva. "Os alunos que
estavam na sala podem testemunhar a meu favor."
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