São Paulo, domingo, 01 de agosto de 2004

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LINHA 2005

GM decide abandonar os pacotes porque "aprendeu o que o consumidor quer'; cada versão passa a ter um nome

Gama Chevrolet ganha opcionais "livres"

DO ENVIADO ESPECIAL A

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

A maior novidade da linha 2005 da Chevrolet tem tudo para agradar ao consumidor. Enfim, os opcionais deixam de ser vendidos em pacotes. Ou seja, quem quiser colocar direção hidráulica em um Corsa paga R$ 1.430 e não precisa levar outros 14 itens, como acontecia com a versão 2004.
"O cliente nos ensinou o que ele gosta, o que ele quer de equipamento", comenta Santiago Chamorro, diretor de marketing da General Motors. Ele lembra que, em 2000, existiam 4 milhões de combinações possíveis envolvendo todos os modelos.
Além de deixar mais racional a compra dos opcionais, a GM voltou a usar nomes para definir cada versão. "A partir de uma base, oferecíamos pacotes", explica Chamorro. Assim, cada versão passa a ter sua própria lista de itens de série.
Tudo isso já tinha acontecido com Astra e Zafira quando eles ganharam o motor 2.0 Flexpower, mas agora se estende para o resto da gama. A fábrica promete que os preços não foram alterados, mas os bônus dados nas revendas diminuíram. Também não houve alteração de motorização.
Na linha de entrada, o Corsa Classic perde o prenome e divide com o Celta as opções Life, Spirit e Super. Com motor 1.6, de 92 cavalos, o sedã agora tem como opção o câmbio automático -com ele, o carro custa R$ 39.513 e é a alternativa mais econômica do país com esse tipo de transmissão.
Corsa e Meriva passam a ser vendidos com os "sobrenomes" Joy -já usado na Europa-, Maxx e Premium. Todas as Meriva Joy têm direção hidráulica, equipamento que é de série a partir do Corsa intermediário.
Astra e Zafira emprestam as versões Comfort, Elegance e Elite para o Vectra, que, por enquanto, não tem previsão de sair de linha.

Comerciais leves
Na linha de comerciais leves, a Montana básica passa a se chamar Conquest e mantém as opções Sport e Off-Road, que existem desde seu lançamento, em outubro do ano passado.
A S10 e o Blazer agora são Colina, Tornado e Executive, a versão topo de linha que já tinha esse nome. O utilitário Tornado é unicamente 4x2, e a picape com cabine simples só pode ser Colina.
Com tudo isso, a GM acredita que será mais fácil para o cliente escolher o carro como ele quer, e o valor de revenda irá aumentar -o mercado de usados não paga mais por acessórios, mas o nome da versão estará no documento, certificando quais são os equipamentos daquela unidade.
Além disso, o comprador terá reconhecido o valor pago. Até agora, quem via um Chevrolet não conseguia saber se ele tinha, por exemplo, bancos de couro ou o sistema FlexSpace, que permite o deslizamento dos bancos traseiros -em outras palavras, o motorista não tinha o status de estar dirigindo a versão topo de linha. "A compra é altamente emocional", diz o diretor de marketing.
(JOSÉ AUGUSTO AMORIM)


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