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City é para quem queria Fit e faltava coragem para tê-lo
Desde 2003, monovolume da Honda tem traços femininos; sedã é neutro
DA REDAÇÃO
A Honda pode até não querer, mas é inegável a semelhança do City com o Civic.
Mesmo assim, nada de apelidos do tipo miniCivic ou Civiquinho, o que, de cara, já seria
meio caminho andado.
Na pista, o City mostra que,
além do futurismo, herda o
comportamento dinâmico.
A direção -elétrica como a
do Fit- lembra a do Civic Si e
deixa o City esperto. A suspensão nem parece uma variação da do monovolume,
com eixo de torção na traseira.
Tudo bem, o Corolla tem e
ninguém reclama. Até elogia.
Mesmo sem a suspensão independente do Civic, a do City
não deixa a carroceria de 4,40
m rolar demais em curvas.
De que adianta? Fora o conforto e a segurança, pouca coisa. A não ser que seja fã de carro que interaja com você -isso o motor de 116 cv não faz.
Tampouco o câmbio automático de cinco marchas. Ele
é até rápido, mas quer fazer
tudo sozinho. As trocas sequenciais são exclusivas da
versão EXL, que quase ninguém bom do juízo comprará.
Brastemp
A versão da foto abaixo é a
EX, na qual a Honda aposta
suas fichas. Vem com direção
elétrica, ar-condicionado digital, trio elétrico, airbag duplo,
freios ABS e controle do toca-CDs e do MP3 no volante. Pelo
preço, são equipamentos que
não fazem mais do que as suas
obrigações.
As portas vão além. Batem
com tanta facilidade que deveriam ganhar um adesivo: "É
quase assim uma Brastemp".
Com 50 cm a menos de
comprimento, o Fit tem tudo
isso e mais um pouco. Pode rebater os bancos traseiros e
deixar o assoalho plano.
Sem falar no espaço para a
cabeça -no City, a bela caída
da coluna "C" reduz o espaço
para a cabeça no banco de trás.
Em ambos, reclináveis em 8.
Convenceu? Talvez, mas, se
você conseguir lidar com o feminismo aparente do Fit,
compre ele. Se não, faça um
esforço, raspe a poupança, esqueça o porta-malas e embarque no Civic.
(FABIANO SEVERO)
INSTITUTO MAUÁ DE TECNOLOGIA
www.maua.br
0/xx/11/4239-3092
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