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Pajero Dakar chega da Tailândia por R$ 160 mil
DO ENVIADO ESPECIAL A MAIRIPORÃ
O rigoroso deserto do Saara, na África, foi palco para o
mais perigoso rali do mundo.
No lançamento da Pajero
Dakar, a Mitsubishi tentou
simular as subidas íngremes
na terra e as inclinações de
até 45 em formações rochosas. Tudo para associar a
imagem do utilitário a força
e resistência. Nem precisava.
O Dakar tem bom torque
(38,1 kgfm) em baixas rotações, e o sistema de tração,
com um engate manual complicado, tem quatro ajustes
(4x2, 4x4, 4x4 reduzido e este com diferencial blocado).
O motor é o 3.2 a diesel,
que gera 165 cv. O raio de giro de 5,6 m facilita as manobras, e a suspensão bem calibrada alivia os impactos.
O câmbio automático de
quatro marchas responde
lentamente, como em outras
versões da linha Pajero.
O Dakar leva sete pessoas
e ficará entre as versões Full
e Sport, mas usa a plataforma da L200 Triton.
Computador de bordo, ar-condicionado, airbag duplo e
freios ABS com controle eletrônico de estabilidade são
alguns dos itens de série.
A versão com câmbio automático, na qual a marca espera 90% das vendas, sai por
R$ 159.990. O Dakar manual
é R$ 7.000 mais barato, próximo do principal rival, o Toyota SW4 (R$ 151 mil).
Apesar do ar de novidade,
o modelo já é comercializado
na Rússia e em países da
África e da Ásia, como a Tailândia, onde é fabricado.
A Mitsubishi descartou a
versão a gasolina, mas confirmou que estuda produzir
o modelo no Brasil já com
uma versão "flex" em 2010.
O Pajero Dakar chega às
revendas nesta semana, e a
montadora espera vender
300 unidades por mês -cem
a menos do que o SW4.
(RR)
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