São Paulo, domingo, 03 de junho de 2007

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Com toque do S, Classe C fica mais esportivo

Menor sedã da Mercedes-Benz perde estrela no capô e ganha potência; faróis agora acompanham curvas

DO ENVIADO ESPECIAL A SOROCABA (SP)

Poucos carros alemães viveram mais de sete anos. Um deles foi o Mercedes-Benz C 190, de 1982. Agora, após 25 anos, o Classe C, o menor sedã da marca, chega à quarta geração tão sisudo quanto foi nesses anos.
Quer dizer, quase. Para lutar contra o BMW Série 3 -com preço inicial de R$ 161 mil-, a Mercedes colocou, na versão Avantgarde, a estrela na grade, como em seus esportivos.
Para alívio dos puristas, a versão Classic (de R$ 162,5 mil) permanece com a estrela de três pontas presa no capô.
Essa opção de acabamento está disponível só com o motor 1.8 do Classe C anterior, mas com uma maior pressão do compressor. São 184 cv (cavalos), 21 cv a mais que em 2000.
O C Avantgarde mais barato tem o mesmo motor 1.8 e custa R$ 179,9 mil. Mas pode ter um propulsor 3.0 V6 (seis cilindros em "V") de 231 cv. Nesse caso, o valor sobe para R$ 217 mil.
Além dos motores, a marca também preservou alguns defeitos do modelo anterior.
O espaço no banco de trás, por exemplo, continua reduzido, mesmo com o comprimento de 4,58 m -55 mm maior.
O câmbio automático de cinco velocidades (com trocas manuais lentas) ainda equipa o C 200 K. Já o C 280 adota o câmbio de sete marchas do S 500. Dele também vieram os desenhos dos arcos dos pára-lamas e a tecnologia de faróis duplos e direcionais de xenônio.
Tudo para tentar roubar a liderança da BMW, que tem deixado o Série 3 cada vez mais esportivo. Em 2006, ela vendeu 861 sedãs, 55 a mais que a rival.


FABIANO SEVERO viajou a convite da Mercedes-Benz, que cedeu os carros para avaliação

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