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Com toque do S, Classe C fica mais esportivo
Menor sedã da Mercedes-Benz perde estrela no capô e ganha potência; faróis agora acompanham curvas
DO ENVIADO ESPECIAL A SOROCABA (SP)
Poucos carros alemães viveram mais de sete anos. Um deles foi o Mercedes-Benz C 190,
de 1982. Agora, após 25 anos, o
Classe C, o menor sedã da marca, chega à quarta geração tão
sisudo quanto foi nesses anos.
Quer dizer, quase. Para lutar
contra o BMW Série 3 -com
preço inicial de R$ 161 mil-, a
Mercedes colocou, na versão
Avantgarde, a estrela na grade,
como em seus esportivos.
Para alívio dos puristas, a
versão Classic (de R$ 162,5 mil)
permanece com a estrela de
três pontas presa no capô.
Essa opção de acabamento
está disponível só com o motor
1.8 do Classe C anterior, mas
com uma maior pressão do
compressor. São 184 cv (cavalos), 21 cv a mais que em 2000.
O C Avantgarde mais barato
tem o mesmo motor 1.8 e custa
R$ 179,9 mil. Mas pode ter um
propulsor 3.0 V6 (seis cilindros
em "V") de 231 cv. Nesse caso, o
valor sobe para R$ 217 mil.
Além dos motores, a marca
também preservou alguns defeitos do modelo anterior.
O espaço no banco de trás,
por exemplo, continua reduzido, mesmo com o comprimento de 4,58 m -55 mm maior.
O câmbio automático de cinco velocidades (com trocas manuais lentas) ainda equipa o C
200 K. Já o C 280 adota o câmbio de sete marchas do S 500.
Dele também vieram os desenhos dos arcos dos pára-lamas e a tecnologia de faróis duplos e direcionais de xenônio.
Tudo para tentar roubar a liderança da BMW, que tem deixado o Série 3 cada vez mais esportivo. Em 2006, ela vendeu
861 sedãs, 55 a mais que a rival.
FABIANO SEVERO viajou a convite da Mercedes-Benz, que cedeu os carros para avaliação
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