São Paulo, domingo, 03 de novembro de 2002

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Dólar pressiona até os preços do "100% nacional"

DA REDAÇÃO

Parte da redução de preços motivada pelas novas alíquotas de IPI foi "comida" por aumentos que várias montadoras concederam em alguns modelos nas últimas semanas, sobretudo em razão da alta do dólar.
Mesmo que um determinado veículo seja quase todo nacional, a moeda norte-americana pressiona os custos. "Ainda que tudo seja feito aqui, matérias-primas, como aço, algodão e plástico, são cotadas em dólar", explica Eduardo Andrade, diretor de marketing da General Motors do Brasil.
Segundo ele, "qualquer mudança na indústria automobilística é muito custosa". Ou seja, rever alguns planos significa perder parte de investimentos.
Dois exemplos são a Volkswagen, com o motor 1.0 16V Turbo, para o Gol e a Parati, e a Ford, com o Supercharger (compressor), para o novo Fiesta 1.0 8V. As duas investiram no desenvolvimento desses motores, de 112 cv (cavalos) e 95 cv, respectivamente.
"É complicado explicar para os estrangeiros tantas mudanças", afirma Oswaldo Ramos, gerente de marketing de automóveis da Ford. (LPz)


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