São Paulo, domingo, 05 de junho de 2011

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Quantidade de recursos não indica desempenho

Folha testa os seis navegadores mais conhecidos do mercado

GPS adquirido no exterior traz função de monitoramento de trânsito que não funciona no Brasil

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Detectar radares fixos e lombadas eletrônicas é apenas uma das funções dos aparelhos de navegação, que dependem de 24 satélites para fornecer as rotas escolhidas.
Os sinais são recebidos por um receptor, que os interpreta e gera as coordenadas de localização. A Folha testou os modelos mais conhecidos do mercado.
Os navegadores mais modernos compartilham funções como bluetooth ""que torna possível a troca de informações entre aparelhos eletrônicos através de uma frequência de rádio de curto alcance"", MP3 e TV digital.
Vale lembrar que assistir à programação ao volante é infração grave. Se o motorista for flagrado, será multado e perderá pontos na carteira.
Mas um GPS cheio de recursos adicionais nem sempre é a melhor escolha.
"Funções extras estão quase sempre disponíveis em modelos fabricados na China, mas isso não significa que se trata de um aparelho de navegação melhor", afirma Paulo Xovolosk, da Planeta GPS.
O especialista alerta para a falta de algumas funções úteis no Brasil ""como rotas alternativas a congestionamentos"" comuns nos aparelhos vendidos na Europa e nos Estados Unidos.
"Muitos clientes compram o GPS no exterior e se frustram ao descobrir que funções como monitoramento do trânsito são inoperantes no Brasil", afirma.

BARATO QUE SAI CARO
É preciso cuidado ao investir em aparelhos muito baratos. A maioria sai das fábricas sem blindagem nas baterias, que podem estufar quando aquecidas durante a recarga e até danificar a tela.
Outro problema é a falta de proteção para os fios internos, aumentando o risco de curto-circuito.
Portanto, atenção na compra. Como dizem especialistas, um bom GPS não precisa de 1.001 utilidades: basta ensinar o caminho correto.


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