São Paulo, domingo, 05 de junho de 2011
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A1 e Gol são iguais no tamanho e diferentes em todo o resto Por R$ 90 mil, o caçula da Audi entrega luxo e bate recorde de baixo consumo de gasolina DE SÃO PAULO Um dos melhores esquetes humorísticos do rádio e da TV, "Primo Rico, Primo Pobre" ironizava a relação entre dois parentes de classes ""e sortes"" bem distintas. Até parece a história vivida hoje pelo importado Audi A1 e pelo nacional Volkswagen Gol, hatches pequenos que têm no DNA a plataforma do VW Polo, só que de gerações diferentes. O novato da Audi é agraciado com o melhor da engenharia alemã; afinal, chega para ser o primeiro compacto "premium" da VW. Apesar de contidos 3,95 m de comprimento, o A1 não traz o selo "embalagem econômica". O carrinho feito na Bélgica desembarca no Brasil por R$ 90 mil ""o dobro do preço de um Gol 1.6 (104 cv) com câmbio automatizado. Os rivais do Audi são os compactos mais sofisticados e descolados, como o Mini Cooper (R$ 81 mil). Na pista, o A1 leva vantagem sobre o inglês produzido pela BMW. Mérito do motor 1.4 turbo (122 cv) e do câmbio de sete marchas com dupla embreagem. A arrancada não empolga - de 0 a 100 km/h em 9,4s -, mas o consumo surpreende: são 20,8 km percorridos com um litro de gasolina, o que faz do A1 o novo recordista do ranking Folha-Mauá. Foi melhor que todos os carros com motor 1.0 já testados. Segundo Luís Bolças, assessor técnico da Audi, 4% da economia vêm do Kers. O sistema, herdado da F-1, alimenta o conjunto elétrico do carro com a energia dissipada em desacelerações, poupando o trabalho do motor. O "primo rico" não economiza na lista de equipamentos, que inclui controle de estabilidade, airbags de cortina e faróis de xenônio. Sem falar que cerca de 70% do aço da carroceria têm elevada ou altíssima resistência - o Gol não é tão rígido assim. Mas, se sobra luxo para quem vai nos bancos dianteiros do A1, falta espaço para as pernas dos dois ocupantes traseiros. E o fato de o Audi ter só duas portas dificulta ainda mais a vida deles. Para esses, talvez, o "primo pobre" Gol seja mais agradável ou, no mínimo, mais democrático. (Felipe Nóbrega) As montadoras cederam os carros para teste INSTITUTO MAUÁ DE TECNOLOGIA 0/xx/11/4239-3092; www.maua.br Texto Anterior: Quantidade de recursos não indica desempenho Próximo Texto: Saiba mais: Compactos de luxo em alta no mercado Índice | Comunicar Erros |
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