São Paulo, domingo, 05 de dezembro de 2010 |
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Renault Fluence não quer repetir os erros do Mégane Montadora mostra sedã equipado até com controle de estabilidade COLABORAÇÃO PARA A FOLHA O Mégane é um bom carro, mas sempre teve números de venda inexpressivos. Não há, porém, injustiça. O resultado é reflexo de sucessivos erros estratégicos da Renault e de um mercado conservador. A montadora lançou primeiro o Mégane com motor 1.6, câmbio manual e poucos equipamentos. Uma versão que ninguém queria, ainda mais o cliente de sedã médio japonês 1.8 ou 2.0. A Renault ainda tinha de conviver com a fama de carro frágil e de manutenção cara. Com o Fluence, a marca quer reverter essa história e novamente enfrentar Corolla e Civic. "Trouxemos a versão boa do carro", promete Rodolfo Stopa, gerente de produto da Renault. O modelo recebeu mais equipamentos de série do que nos outros 79 países onde já é vendido e, aqui, terá preço abaixo do dos concorrentes para encarar a tarefa. Ar-condicionado digital de duas zonas, freios ABS, seis airbags e chave-cartão estão na versão de entrada, a Dynamique, por R$ 59.990. Trocar o câmbio manual de seis marchas pelo automático custa mais R$ 5.000. A Privilège, só automática, acrescenta rodas de aro 17, sensor de estacionamento, controle de estabilidade, GPS e bancos de couro por R$ 75.990. Teto solar e faróis de xenônio são opcionais. QUASE JAPONÊS Mas o melhor do Fluence vem da aliança Renault-Nissan. Sob o capô está um esperto e silencioso motor 2.0 (até 143 cv), com duplo comando de válvulas variável. A transmissão automática é a CVT (continuamente variável), sem trancos. É o mesmo conjunto de motor e câmbio que equipa o Nissan Sentra -este, sim, injustiçado. Feito na Argentina, o Fluence está em pré-venda, mas os carros só chegam em fevereiro. A marca tem a meta ambiciosa de vender 20 mil Fluence por ano -o mesmo que o Vectra. Corolla e Civic têm 60% de participação. A Renault terminará 2010 com 158 mil carros vendidos e quer crescer 20% em 2011. Para isso, vai lançar também o Duster, no segundo semestre, diz Jean-Michel Jalinier, presidente da Renault. "Na Europa, é um carro de entrada. No Brasil, será superior, com mais equipamentos e alterações no design." (RICARDO RIBEIRO) Texto Anterior: Entrevista: "A 431 km/h na pista, achei que fosse morrer" Próximo Texto: Gran Turismo 5 é referência para pilotos Índice | Comunicar Erros |
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