São Paulo, domingo, 06 de julho de 2003 |
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ATITUDE Personalização pode ser radical
Atrás de identificação com o estilo de vida, usuário cria seu carro
FREE-LANCE PARA A FOLHA Apesar de o brasileiro ser conservador na hora de comprar o carro, alguns têm gostos diferentes. Para eles, as montadoras criam padrões diferenciados, como as cores externas do Hyundai Atos Prime ou o estofamento do Renault Twingo (que já apresentou até motivos florais e de bolas coloridas). Mas existem consumidores que não se contentam com isso. O DJ Alex Cecci, 33, por exemplo, é aficionado por tudo o que se refere à década de 70 e, naturalmente, não conseguiu encontrar um carro que se adequasse a seu gosto. "Acho que a indústria automobilística deveria voltar a beber na fonte da estética daquele tempo." A solução que encontrou foi comprar um Landau LTD 74 e recuperá-lo. Para completar, às vezes dirige vestido a caráter. Decisão similar tomou o produtor de vídeo Dino Bragone, 35. Ele foi até o Rio Grande do Sul para encontrar o carro que se encaixava em seus sonhos: um Opala SS 74, preto, com capô e traseira vermelhos, todo original. "Os carros dos anos 60 e 70 eram bem mais bonitos. Os automóveis de luxo não são mais como eram", lamenta. Nem sempre é preciso inventar tanto ou ir tão longe para representar seu estilo pessoal no carro. A publicitária Melânia Puccini Caramez, 39, por exemplo, encontrou um carro de série que responde aos seus anseios. Grávida do segundo filho, queria um que servisse toda a família e fosse, ao mesmo tempo, "transado". Comprou um Fiat Palio Weekend azul-claro. "Meu marido queria uma Adventure, mas como eu ia usar meus modelitos e meus saltos altos nela? Acho necessário haver uma composição de imagem do seu visual diante do carro." Texto Anterior: Carro entra na moda mesmo sem ser perua Próximo Texto: Compacto: Sexta versão do Peugeot 206 se liga na tecnologia Índice |
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