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peças & acessórios
Controlador de velocidade é útil, mas caro
Kit instalado sai por R$ 2.800 e pode equipar a maioria dos carros, com transmissões automática ou manual
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Há algum tempo, o controlador de velocidade era artigo de
carros importados. Veículos
considerados "premium" trazem o item de série, mas o sistema que mantém o carro em velocidade constante e predeterminada pelo motorista está ficando mais comum.
Agora, carros intermediários, como o recém-lançado
Chevrolet Agile (R$ 37.708),
têm controlador de velocidade
de série. Para alguns veículos, o
sistema também pode ser instalado depois da compra.
A Dalgas, fabricante de sistemas automotivos, lança um kit
para o Kia Cerato. De acordo
com o fabricante, este é específico para o sedã sul-coreano,
mas poderá ser adaptado em
breve para outros modelos de
Volkswagen, Toyota, Honda,
Fiat e Chevrolet.
Há kits até para a picape S10.
"O controlador é um conforto
para o motorista porque, em
veículos mais robustos, o esforço exigido pelos pedais é
maior", explica Paulo Dalgas,
diretor comercial da empresa.
O sistema é o mesmo para
transmissões automáticas ou
manuais e custa, em média,
R$ 2.800, podendo variar de
acordo com o modelo.
É caro, se comparado com os
kits originais. A Volkswagen,
por exemplo, cobra R$ 562 pelo
controlador de velocidade do
Polo Sedan. O item, porém, só
pode ser comprado em pacote
com o airbag duplo (R$ 2.217)
ou com o freio ABS (R$ 2.851).
No fim, sai quase o mesmo
preço do acessório instalado fora da fábrica, mas você "ganharia" o airbag ou o freio ABS.
Consumo
No kit instalado, a alavanca
de comando é fixada na coluna
de direção, abaixo da alavanca
do pisca-pisca. Um botão na
ponta ativa o controlador, e outros três permitem ajustar a velocidade desejada.
Segundo Dalgas, os kits possuem suportes e chicotes especialmente desenvolvidos para
cada modelo, evitando cortes
na fiação original do veículo.
O proprietário, porém, deve
checar se a instalação do kit é
permitida pela montadora, para não perder a garantia da parte elétrica do carro.
Fabricantes afirmam que o
sistema ajuda a manter a concentração na estrada. Também
prometem economia de até
20% no consumo de gasolina.
Para Ricardo Bock, professor
de engenharia mecânica da FEI
(Fundação Educacional Inaciana), essa economia ocorre,
principalmente, em trechos
longos, como estradas, pois o
sistema mantém o carro em velocidade constante.
"Mas não é garantido afirmar
o percentual exato de redução
do consumo", afirma Bock.
(RICARDO RIBEIRO)
ONDE ENCONTRAR
Dalgas (www.dalgas.com.br)
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