FREE-LANCE PARA A FOLHA

Lançado no mercado europeu em outubro de 1998, a partir de uma parceria entre a Mercedes e a fábrica de relógios Swatch (daí o conceito de um automóvel lúdico), o smart não teve recepção tão calorosa quanto se esperava.
Em maio de 99, a DaimlerChrysler negava rumores de que a produção seria suspensa se as vendas não melhorassem.
O quadro mudou -430 mil unidades já deixaram a linha de Hambach, França. No primeiro semestre deste ano, foram vendidos 29,5% smart a mais que no mesmo período de 2001.
Para o Brasil, o carrinho é trazido por importadores independentes. Custa US$ 24 mil (cerca de R$ 85 mil) -na Europa, seu preço gira em torno de 11 mil.
A Folha avaliou a versão Passion, com motor de 600 cm3 de cilindrada, turbo e intercooler. Ele gera 55 cavalos de potência.
A bordo dele, a sensação é a de estar num brinquedo. O interior segue as diminutas dimensões externas (2,5 metros de comprimento), com relógio e conta-giros no meio do console central e voltados para o motorista.
O desempenho agrada, mas as retomadas são lentas. É preciso esperar a turbina "encher". O câmbio é um automático de seis velocidades, com opção de realizar trocas manuais na manopla.
Além disso, traz os principais itens de conforto e segurança. O smart avaliado tinha duplo airbag, freios ABS, ar-condicionado, trio e capota elétricos. (JAA)