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Ao lado dos mais recentes lançamentos da indústria automobilística, 15 empresas mostram seus serviços de blindagem. Mas as próprias montadoras estão de olho no "mercado da violência".
A Volkswagen mostra o Passat Protect, com vidros de 22 mm de espessura. Equipado com motor 2.8 V6 (seis cilindros em "V"), de 190 cv (cavalos), estará nas revendas em janeiro por US$ 100 mil -a versão Variant só será importada sob encomenda.
No estande da Audi, destaque para o A6 Security. Seus vidros têm 19 mm de espessura, e os traseiros podem não abrir completamente. Com molas e amortecedores recalibrados, pesa 280 quilos a mais. Também há microfone para comunicação com o exterior.
Para Jaroslav Sussland, diretor da Audi Senna, há um "problema": "A blindagem também paga imposto de importação, e, por isso, é mais barato fazer o serviço aqui". O A6 Security custa cerca de R$ 330 mil, R$ 130 mil a mais que o 2.7 biturbo convencional.
Outra alemã que aposta no segmento é a BMW. Depois de vender o 540i Protection, passa a importar o 325i Protection. Em 2002, algumas unidades foram comercializadas como teste. Pelo sucesso, o 325i volta às concessionárias em janeiro. Custa R$ 246.750.
Como nem na Inglaterra a Jaguar fabrica carros blindados, a filial brasileira firmou um acordo com a Guardian para proteger seus modelos. Há unidades para pronta entrega, que custam, em média, R$ 60 mil a mais.

Tradicionais
Uma das grandes novidades entre as blindadoras é a Flat, opção "popular" da Oregon. Oferece por pouco mais de R$ 40 mil o que costumeiramente custa R$ 60 mil. A diferença está no tipo de vidro.
A Truffi criou uma versão do Chevrolet Omega que, além da proteção extra, traz DVD, notebook e frigobar por R$ 280 mil. Já a Armor anuncia uma assistência técnica que conserta blindados de qualquer empresa. (JAA)



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