São Paulo, domingo, 15 de julho de 2007

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Cartas

Palio a gasolina com peça de flex

"Meu Palio, com pouco menos de 26 mil quilômetros, começou a apresentar um forte ruído no motor. Procurei alguns mecânicos, e todos me falaram que a causa poderia ser a gasolina adulterada. Então troquei de posto de abastecimento e comprei aditivo para adicionar à gasolina, mas o forte ruído não cedeu. Mandei uma reclamação para a Fiat. Fui orientada a levar o carro a uma autorizada, porém, como já estava fora da garantia, seria cobrado o orçamento. Não satisfeita com essa situação, levei o carro a meu mecânico de confiança, que constatou um desgaste excessivo no conjunto de velas. As velas, o óleo e o filtro do óleo foram trocados, e o motor, descarbonizado. O ruído aumentou, e decidi retornar ao mecânico. Ele abriu o motor e descobriu que o pistão do meu Palio é para veículos bicombustíveis, sendo que o meu carro é só a gasolina. Liguei imediatamente para a Fiat. Meu intuito era receber uma análise da fábrica, pois o carro foi montado com uma peça errada. A Fiat pediu para eu aguardar o contato da concessionária Amazonas, que disse não poder ajudar porque o motor foi aberto por uma pessoa não credenciada pela Fiat."
Danieli da Costa Dores (São Paulo, SP)

Resposta da Fiat - "A cliente não autorizou uma análise técnica, o que permitiria identificar as reais causas do inconveniente."

Réplica da leitora - "A Fiat me disse que não aceita a análise de terceiros e que não recebe o carro com o motor aberto. Então comprei a peça e a troquei. Contratei um perito para comprovar o defeito, e fotos mostram a diferença dos pistões."

Polo sem vidro
"Tenho um Polo 2004, mas não posso usá-lo. O vidro traseiro estourou em 7 de junho. Desde então, procuro outro para reposição. Recorri, sem sucesso, a uma oficina especializada em vidros para automóveis. Também em vão encomendei à autorizada Jewa. Resolvi, então, acionar a montadora pelo serviço de atendimento ao cliente, mas a VW não define uma data para a entrega do produto. Sempre dizem que é preciso aguardar uma posição do setor de peças."
Fernando Paulo N. Pesciotta (São Paulo, SP)

Resposta da Volkswagen - "A peça necessária à reparação do veículo do cliente foi faturada em 26 de junho, devendo estar na Jewa nos próximos dias. O gerente de serviços ficou de agendar a apresentação do veículo."

Réplica do leitor - "O vidro traseiro, enfim, chegou."

Suspensão da S10
"Na terceira revisão da minha S10, comprada em agosto de 2005 com garantia de três anos, reclamei de um barulho nas rodas dianteiras que surgia ao atingir certa velocidade. A Viamar solicitou uma análise ao fabricante dos pneus, que, por sua vez, constatou que não havia irregularidade nos pneus, mas na suspensão. Voltei à revenda com o laudo. Fui informado de que seria montado um processo a ser enviado à GM. Só no dia 21 de junho, soube que foi negada a troca dos pneus e que a concessionária deveria me responder."
Wilson Barbosa (Santo André, SP)

Resposta da General Motors - "Não foi identificado nenhum inconveniente no veículo, mas foram dados dois pneus ao cliente."

Réplica do leitor - "A revenda quer instalar dois pneus de marca diferente da dos originais."

Kangoo sem DVD
"Adquiri um Kangoo com um DVD portátil como brinde. No entanto o aparelho não foi entregue, e a empresa não dá nenhuma resposta, apesar de vários contatos feitos com a Da Vinci e com o SAC da Renault. O anúncio da empresa é propaganda enganosa, já que não cumpre a palavra empenhada."
Célio Benedito Renó Faria (São Paulo, SP)

Resposta da Renault - "Conforme a tabela de financiamento, o cliente não tinha direito ao DVD. Ele foi contatado e informado do ocorrido."

Barulho na CG 150
"Quando chegou aos 7.600 km, minha CG 150 Titan começou a apresentar um barulho horrível no motor. Deixei-a na revenda Moto Remaza. O cilindro e os pistões estavam danificados. Fui informado de que o conserto ficava em R$ 388, pois tinha passado o prazo de garantia de um ano. A quilometragem é baixíssima para um problema assim. A Honda não autorizou o conserto, e a revenda passou um novo orçamento de R$ 1.156, acrescentando a troca do virabrequim e dos rolamentos."
Erasmo Alves (São Paulo, SP)

Resposta da Honda - "A causa do defeito reclamado não está relacionada a qualquer falha de montagem ou defeito de fabricação, mas pela falta de atenção aos procedimentos de manutenção descritos no manual do proprietário, como a inspeção do nível do óleo."


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