São Paulo, domingo, 18 de abril de 2010

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Com Logan, Renault quer 5% do mercado

Reestilizado, modelo mantém preço sem repasse de IPI e agora custa quase o mesmo que o Chevrolet Classic

RICARDO RIBEIRO
ENVIADO ESPECIAL A SALVADOR (BA)

A Renault espera passar dos atuais 4,5% para 5% do mercado brasileiro até o final do ano. Para atingir essa meta, a montadora precisa emplacar 150 mil dos 3 milhões de carros vendidos ao ano no Brasil.
A reestilização do Logan é estratégica, já que sedãs compactos representam 20% das vendas (450 mil veículos). Com a reestilização do modelo, a montadora quer "abocanhar" 35 mil delas, com média de 3.800 emplacamentos por mês.
Com frisos cromados e lanternas e faróis repaginados, o modelo ficou mais simpático.
A nova grade dianteira tirou o ar sisudo e deixou o modelo mais próximo dos veículos da Dacia (Renault da Romênia).
Menos espartano, o interior recebeu plástico emborrachado e novo tecido nos bancos e em parte das portas. Com desenho mais moderno, o painel não parece mais de brinquedo.
Os controles do vidro elétrico, enfim, estão na porta. Antes, no console central, causavam desconforto ao motorista.
Com 2,63 m de entre-eixos, tem bom espaço interno e leva 510 litros no porta-malas.
"O consumidor desse carro tem um perfil mais racional", avalia Christian Pouiellaud, vice-presidente da Renault.
O modelo parte de R$ 28.690 -R$ 390 a mais que o Chevrolet Classic (R$ 28.294) e R$ 1.200 a menos que o Fiat Siena Fire (R$ 29.470). Por ar-condicionado e direção hidráulica, pede mais R$ 4.000.
Avaliado na estrada que liga Salvador a Aracaju, o motor 1.0 (até 77 cv) teve desempenho honesto. Esperto nas retas, ele sofreu em subidas. Mais ágil, a versão 1.6 parte de R$ 30.190. Pisando fundo, o problema ainda é o barulho na cabine.


O jornalista viajou a convite da Renault, que cedeu o Logan para avaliação


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