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Com Logan, Renault quer 5% do mercado
Reestilizado, modelo mantém preço sem repasse de IPI e agora custa quase o mesmo que o Chevrolet Classic
RICARDO RIBEIRO
ENVIADO ESPECIAL A SALVADOR (BA)
A Renault espera passar dos
atuais 4,5% para 5% do mercado brasileiro até o final do ano.
Para atingir essa meta, a montadora precisa emplacar 150
mil dos 3 milhões de carros
vendidos ao ano no Brasil.
A reestilização do Logan é estratégica, já que sedãs compactos representam 20% das vendas (450 mil veículos). Com a
reestilização do modelo, a
montadora quer "abocanhar"
35 mil delas, com média de
3.800 emplacamentos por mês.
Com frisos cromados e lanternas e faróis repaginados, o
modelo ficou mais simpático.
A nova grade dianteira tirou
o ar sisudo e deixou o modelo
mais próximo dos veículos da
Dacia (Renault da Romênia).
Menos espartano, o interior
recebeu plástico emborrachado e novo tecido nos bancos e
em parte das portas. Com desenho mais moderno, o painel
não parece mais de brinquedo.
Os controles do vidro elétrico, enfim, estão na porta. Antes,
no console central, causavam
desconforto ao motorista.
Com 2,63 m de entre-eixos,
tem bom espaço interno e leva
510 litros no porta-malas.
"O consumidor desse carro
tem um perfil mais racional",
avalia Christian Pouiellaud, vice-presidente da Renault.
O modelo parte de R$ 28.690
-R$ 390 a mais que o Chevrolet Classic (R$ 28.294) e
R$ 1.200 a menos que o Fiat
Siena Fire (R$ 29.470). Por ar-condicionado e direção hidráulica, pede mais R$ 4.000.
Avaliado na estrada que liga
Salvador a Aracaju, o motor 1.0
(até 77 cv) teve desempenho
honesto. Esperto nas retas, ele
sofreu em subidas. Mais ágil, a
versão 1.6 parte de R$ 30.190.
Pisando fundo, o problema ainda é o barulho na cabine.
O jornalista viajou a convite da Renault, que
cedeu o Logan para avaliação
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