São Paulo, domingo, 20 de maio de 2001

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CARTAS

Problemas com a Ferrari
"Quando comprei uma Ferrari 355 usada, em dezembro de 2000, mandei fazer uma avaliação do carro na Via Europa (importadora oficial da marca no Brasil). Ela confirmou que o veículo estava em boas condições, mas era preciso trocar o amortecedor traseiro. A substituição foi feita após a autorização de Marcio Borgetti, que me vendeu o carro e responsabilizou-se pelo defeito. Viajei ao Rio. Durante o trajeto verifiquei que, acima de 180 km/h, o carro perdia a estabilidade. De volta a São Paulo, fui à Via Europa e relatei o ocorrido. O sr. Hudson (que havia se identificado como chefe da oficina) disse que poderia ser calibragem dos pneus ou balanceamento e alinhamento da direção, o que foi feito. Em outras viagens, o defeito persistia. Mais uma vez levei o veículo à oficina, que, no dia 18 de janeiro, informou-me que a caixa de direção estava trincada e que havia um problema no braço da suspensão. No dia 20 de fevereiro -vale lembrar que o carro ainda permanecia na oficina-, surgiram novos problemas, conforme orçamentos da Via Europa. No dia 9 de março, constatou-se que o veículo havia sido batido. Nas primeiras vezes em que o carro foi levado à oficina, nada foi constatado acerca do problema na caixa de direção. Isso demonstra claramente a irresponsabilidade e a incompetência da oficina. Após tudo isso, descobri que o sr. Hudson não era chefe da oficina, mas mero mecânico. O verdadeiro chefe é Paolo Mari, que assumiu o cargo há 30 dias e me deu razão. Ficou combinado que todos os reparos seriam feitos e que eu pagaria os custos das peças. Em contrapartida me seria dada uma carta de garantia do serviço. Mas nada disso foi feito, em face da inércia da Ferrari, razão pela qual retirei o veículo da oficina em 9 de maio."
Nelson Barbosa Amaral
(São Paulo, SP)
Resposta - A Via Europa informou que, mesmo não tendo sido comprada lá, foi feita uma revisão na Ferrari, na qual foram constatados vários problemas técnicos, inclusive o fato de o veículo ter sido acidentado, comprometendo a estrutura da carroceria. Foi feito um orçamento, e o leitor só deveria pagar as peças. Em relação ao atestado de qualidade, a Via Europa diz que não há como emiti-lo porque o veículo está comprometido tecnicamente.
Réplica - O leitor diz que a Via Europa informou que o carro estava bom antes de comprá-lo. Segundo Amaral, os orçamentos fornecidos pela Via Europa provam que os problemas de seu veículo foram aumentando enquanto estava na oficina.

Preços das peças da Scénic
"Registrei uma reclamação, em janeiro, na central de atendimento Renault, sobre minha insatisfação com relação aos preços das peças que foram substituídas na minha Scénic, pela concessionária Eurocar, mas não obtive resposta."
Roger Fischmann
(Salvador, BA)
Resposta - Segundo a Renault, a autorizada ressarciu o leitor.
Réplica - O leitor nega a informação da Renault. Segundo Fischmann, foi enviada ao atendimento a clientes, no dia 19 de abril, cópia da nota fiscal no valor de R$ 664, mas até hoje ele não obteve resposta sobre a devolução.

Ignição na picape Corsa
"Tenho uma picape Corsa 99, com 16,5 mil quilômetros, que há alguns dias começou a cortar a ignição repentinamente. A revenda Alpave constatou defeito no módulo, mas essa peça custa R$ 500."
Mario Minoru Nishikito
(Marília, SP)
Resposta - A GM autorizou o reparo em revenda da marca.


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