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Emplacamento e renovação de habilitação podem ser feitos diretamente no Detran
DA REPORTAGEM LOCAL
Burocracia é uma daquelas
palavras que, só de ouvi-la, já se
torce o nariz. Só que o trâmite
legal pode ser bem menos complicado do que se imagina. É o
que acontece com os processos
nos Detrans (Departamentos
Estaduais de Trânsito) para a
renovação da carteira de motorista, o emplacamento do carro
e a transferência de município.
Se o motorista preferir contratar um despachante, gastará,
em geral, 60% a mais.
O processo mais complicado
-e caro- é o de emplacamento
do veículo novo. "Por isso as
concessionárias cobram tanto
pelo serviço", explica o despachante Silvio Roberto, 37. Há 17
anos no ramo, ele cobra, em
média, R$ 150, sem as taxas exigidas pelo Detran, que somam
R$ 208,25. "Ainda assim, é bem
menos que os R$ 450 cobrados,
em média, para que o carro já
saia da loja com a placa."
Sabendo disso, a contadora
Maria Elisa Gonçalves, 53, fez
todo o processo de emplacamento sozinha. "Quando comprei o carro, o vendedor quis
cobrar R$ 500. Achei muito caro e resolvi fazer tudo diretamente no Detran", explica
Gonçalves, que diz ter demorado um dia inteiro entre autenticações de documentos, validações e lacrações de placa.
O processo de renovação da
CNH (Carteira Nacional de Habilitação) costuma ser mais
simples, ainda que os candidatos com a primeira carteira anterior a 22 de novembro de
1999 sejam obrigados a fazer as
provas teóricas de direção defensiva e primeiros socorros.
"O honorário para esse serviço é o mais baixo. Custa, em
média, R$ 80, R$ 40 a menos
que o de transferência de município", diz o despachante Robson Fernandes Álvares, 48.
Segundo ele, não existe uma
tabela de honorários calculada
pelo Sindicato dos Despachantes Documentalistas do Estados de São Paulo. "Por isso é
tão difícil estabelecer um valor
fixo para os serviços."
(FABIANO SEVERO)
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