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Pelo mesmo preço, Fiesta ganha motor flexível
Custando R$ 29.320, compacto da Ford agora oferece 73 cv com álcool e herda tecnologia do 1.6
DA REDAÇÃO
Mais um "popular" ganhou
motor bicombustível. A Ford, a
primeira montadora a mostrar
um protótipo que rodasse com
álcool, gasolina ou os dois misturados, agora lança o Fiesta 1.0
Flex. Não houve alteração no
preço. O hatchback continua
custando R$ 29.320, e o sedã,
R$ 31.390.
Tido como um dos propulsores flexíveis mais modernos, o
1.6 da Ford passou suas qualidades ao 1.0. Há controle eletrônico de temperatura, oferecendo estabilidade térmica para o motor girar em qualquer
proporção do combustível.
A taxa de compressão também subiu. No motor a gasolina, era de 9,8:1 e foi para 12,8:1,
gerando mais torque (força).
Com gasolina, ele é de 9,1 kgfm,
e sobe para 9,3 kgfm com álcool. Antes eram 8,9 kgfm.
A potência também subiu. Se
antes eram 66 cv (cavalos), agora são 71 cv. O combustível vegetal oferece 73 cv a 6.000 rpm.
Tantos números fazem o Fiesta
chegar a 100 km/h em 21,82s
quando abastecido com o derivado do petróleo e em 17,90s
com álcool, aponta o teste feito
pela Folha em parceria com o
Instituto Mauá de Tecnologia.
O Fiesta 1.0 Flex chega a um
mercado que já comercializa as
versões bicombustíveis de Renault Clio, Chevrolet Corsa,
Volkswagen Fox e Gol e Fiat
Palio -além de Chevrolet Celta e Fiat Mille, que, mais baratos, não enfrentam o Fiesta.
Segundo a Ford, pesquisas
mostravam que a preferência
era que o 1.6 fosse flexível, não
o 1.0. Como havia uma limitação fabril, o motor maior foi
priorizado e lançado em 2004.
O Fiesta só não é mais caro
que Palio (R$ 29.880) e Fox
(R$ 29.746). Como o preço é
fundamental para o sucesso de
vendas, o Gol 1.0 mostra o porquê é o mais vendido: sai por
R$ 25.305.
(JOSÉ AUGUSTO AMORIM)
O Fiesta foi cedido para teste pela Ford
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