ALADIM LOPES GONÇALVES
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Com pouco mais de um ano de Brasil, a montadora coreana SsangYong (dragão de duas cabeças, em coreano) coloca no mercado o Rexton, segundo utilitário esportivo da marca.
O Rexton é o que se pode chamar de veículo globalizado. O fabricante é coreano, o motor (de geração anterior) é da alemã Mercedes-Benz, e o design é assinado pelo estúdio do italiano Giorgetto Giugiaro, que criou as novas linhas da família Palio, da Fiat.
Com tração 4x4 e equipado com motor 2.9 a diesel -de cinco cilindros e 120 cv (cavalos) de potência- ou 3.2 a gasolina -de seis cilindros e 235 cv-, ele é bem mais requintado que o outro utilitário da marca, o Musso.
O preço vai de R$ 99,9 mil (diesel, câmbio manual) a R$ 114,9 mil (gasolina, câmbio automático), passando por R$ 109,9 mil (die- sel, câmbio automático).
A versão RX 290AT (a diesel e com câmbio automático) do Rexton foi avaliada pela Folha em uma trilha de cerca de dois quilômetros.

Teste de força
Confortável, o Rexton enfrentou subidas e descidas acentuadas e revelou coragem num trecho desnivelado, que exigiu um pouco de esforço da suspensão.
O acabamento interno, com detalhes em madeira nas portas, no painel e no console, agrada. Os bancos do novo utilitário esportivo são recobertos com tecido, mas o revestimento em couro foi prometido como opcional.
Uma curiosidade: o Rexton tem capacidade para acomodar até sete pessoas, como a Chevrolet Zafira, por exemplo, graças a dois bancos escamoteáveis no porta-malas. Mas é claro que o nível de conforto não é dos melhores para quem fica nesses dois lugares.
O utilitário traz de série, na sua versão básica 2.9 a diesel, câmbio mecânico, ar-condicionado, airbag duplo (bolsa de ar que infla em batidas), rodas de alumínio e tração nas quatro rodas.
A versão a gasolina (topo de linha) só está disponível com câmbio automático de quatro velocidades. Oferece de série o mesmo conjunto de itens das a diesel mais teto solar elétrico.



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